Da Redação 

Dono da melhor campanha passados quase dois terços da Série B, o Novorizontino vem provando - mais uma vez - que o futebol nem sempre pode ser traduzido em números frios.

Prestes a completar dois anos sob o comando do técnico Eduardo Baptista, o Tigre faz novamente uma Série B um tanto quanto sólida: lidera a competição e promete brigar pelo acesso, que em 2023 bateu na trave, até o fim.

Curiosamente, mesmo na ponta da tabela, o Novorizontino acumula algumas estatísticas que, na teoria, não condizem com a posição da equipe. Exemplo disso é o fato de o Tigre ser o segundo time com menor média de posse de bola na Série B, à frente apenas do Ituano (que figura na zona de rebaixamento) no quesito.

O time é ainda o mais faltoso do torneio (média de 17,4 infrações por partida), o que tem menor média de passes certos (218,3) e o penúltimo colocado em número de dribles por jogo. Os dados são da plataforma Sofascore.

Aposta na eficiência

É claro que nem só de números "negativos" é feita a campanha do Novorizontino na Série B. O Tigre, por exemplo, é o terceiro time que mais acerta cruzamentos por partida, com uma média de 5,8.

A mais recente vitória, aliás, passa muito pela força neste quesito, já que os dois gols contra o Vila Nova saíram a partir de bolas cruzadas na área.

Além disso, o Aurinegro é uma das equipes que menos desperdiçou grandes chances criadas na competição. Foram apenas dez, uma a mais que o líder no quesito.

Os números em questão mostram como o time se apega muito mais à eficiência e efetividade, algo que é muito cobrado por Eduardo Baptista nas entrevistas coletivas após os jogos.