O que já era bom, acabou ficando ainda melhor!

Pois o futuro aeroporto internacional de Olímpia, a ser erguido nas proximidades da Rodovia Assis Chateaubriand deixou de ser municipal para pertencer à União.

A oficialização deu-se através de Portaria publicada ontem, segunda-feira, 01/10/2024, pelo Ministério de Portos e Aeroportos, que atribui à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) a responsabilidade pela implantação, administração, operação e exploração do novo empreendimento.

Agora a Infraero tem 120 dias para concluir a transição – do município para o ente federal . A construção não consumirá um centavo mais dos cofres municipais, passando a ser responsabilidade completa do governo federal e seus custos passarão a integrar o orçamento federal.

Relembrando

O novo aeroporto internacional terá capacidade de até 500 mil operações por ano, de categoria internacional e com pista de 2,1 km de cumprimento e 45 metros de largura (comparativamente, o aeródromo rio-pretense tem 1.640 metros de comprimento por 35 de largura). Tais dimensões de pista permitirão que os principais aviões comerciais que circulam no continente — Airbus A320 e Boeing 737 — operem sem limitações de peso e capacidade no local, um dos problemas enfrentados em Rio Preto.

A área onde será instalado pertence à Prefeitura de Olímpia que a doará . Ela está situada próxima à Rodovia Assis Chateaubriand e custou R$ 19 milhões. O terreno mede 200 hectares, o equivalente a 200 campos de futebol.

O valor total deve bater na casa dos R$ 100 milhões (há rumores de que o complexo aeroviário completo baterá nos R$ 300 milhões) .

Olímpia tem fluxo de turistas similares aos de capitais nacionais como Maceió e Recife, tendo capacidade hoteleira de 35 mil leitos (com expansão para 45 mil) e conta com 56 mil residentes. Estudos da municipalidade indicam que até 2038 a demanda de visitantes no município ultrapasse os seis milhões de turistas ao ano.

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