Crônica: O monge e o escorpião - A natureza dos seres

Crônica: O monge e o escorpião - A natureza dos seres

Leia também: Dinheiro - Por: Francisco Cândido Xavier / Emmanuel

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Publicada há 3 horas

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Dinheiro

Por: Francisco Cândido Xavier / Emmanuel

A pobreza não é criação do Todo-Misericordioso. Ela existe somente em função da ignorância do homem que, por vezes, se arroja aos precipícios da inconformação ou da ociosidade, gerando o desequilíbrio e a penúria.

Há talentos do Senhor distribuídos por todas as criaturas, em toda a parte. Observa os elementos de trabalho que a vida te conferiu e não te esqueças de que a única fonte de origem e de sustentação da riqueza legítima é sempre o trabalho.

O ouro é talento com que se pode ampliar o progresso.

O apuro da inteligência é recurso de extensão da cultura.

A escassez é o processo da aquisição de nobres qualidades para quem aprende a servir.

A alegria é fonte de estímulo.

A dor para quem se consagra à aceitação construtiva é capaz de se transformar em manancial de humildade.

Cada qual de nós recebe na herança congênita do pretérito, as possibilidades de serviço que nos caracterizam as tendências no mundo, de acordo com os méritos e necessidades que apresentemos.

Em razão disso, é indispensável saibamos aproveitar o tempo, qual deve o tempo ser utilizado, de vez que os dias correm sobre os dias, até que o Senhor nos tome conta dos créditos, que generosamente nos emprestou.

Usa a compreensão que se desmanda no egoísmo e a provação que se perde na delinquência encontram-se, desamparadas por si mesmas, nas veredas do mundo.

Derrama o tesouro de amor que o Pai Celestial te situou no coração, através das bênçãos de fraternidade e simpatia, bondade e esperança para com os semelhantes e, em qualquer grupo social no qual te vejas, serás, invariavelmente, a criatura realmente feliz, sob as bênçãos da Terra e dos Céus.

Crônica:

O monge e o escorpião

Por: Autoria desconhecida

Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.

Foi então a margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez acorrer pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.

Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.

“Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!”

O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:

– “Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.”


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