CULTURA
Prefeitura e Pestalozzi firmam parceria pela memória de Fernandópolis
Prefeitura e Pestalozzi firmam parceria pela memória de Fernandópolis
Museu “Humberto de Campos” e Casa da Memória a Céu Aberto terão suporte técnico da Secretaria da Cultura e Turismo
Museu “Humberto de Campos” e Casa da Memória a Céu Aberto terão suporte técnico da Secretaria da Cultura e Turismo
Foto: Divulgação / Fonte: PMF
Da Redação
Fernandópolis acaba de registrar um marco histórico para a preservação do seu patrimônio histórico e cultural.
Pela primeira vez, a Prefeitura, através da Secretaria da Cultura e Turismo, formalizou um Termo de Cooperação Cultural com a Associação Filantrópica Henri Pestalozzi, que é responsável pelo Museu Humberto de Campos e pela Casa da Memória a Céu Aberto.
Assinado pelo prefeito João Paulo Cantarella e pela presidente da associação, Valdelice Maria Gonçalves, o acordo não envolve repasse financeiro, mas garante suporte institucional e técnico para preservação, organização e difusão do acervo.
ARTISTA MULTIMIDIA
O artista Wilson José Granella, responsável pelo espaço, é escritor, jornalista, fotógrafo, servidor público e jardineiro voluntário. Nascido Cedral-SP, Granella chegou a Fernandópolis aos três meses de vida. Paulatinamente, construiu uma trajetória marcada por ações culturais e pelos serviços comunitários.
Autor de livros e produtor de documentários fotográficos, o artista recebeu da Câmara Municipal o título de Cidadão Fernandopolense em reconhecimento ao trabalho realizado pela cidade.
Ele é um dos fundadores da “Henri Pestalozzi” que atende dezenas de crianças e jovens. Com a assinatura do termo de cooperação, Granella e a presidente Valdelice mantêm contato direto com a Secretaria Municipal da Cultura e Turismo, sob coordenação do secretário Rubens Lopes.
O objetivo é realizar ações museológicas e educativas que valorizem o material existente na associação – considerado “riquíssimo” pelo secretário. “Há quadros, aparelhos fotográficos antigos, equipamentos médicos utilizados no passado e muitos outros itens que podem recontar a história de Fernandópolis – história essa que, provavelmente, é desconhecida pelas atuais gerações”, destacou Rubens.
Enquanto se aguarda a reforma do telhado do Museu Histórico da Brasilândia (prevista para 2026), com recursos da Lei Aldir Blanc, o trabalho na Pestalozzi avança. A museóloga Petúlia dos Santos Nogueira explica que as ações no Museu Histórico só começarão após a obra, para evitar riscos ao acervo e garantir a segurança do material.
Além da organização museológica, a Secretaria da Cultura e Turismo estuda a realização de eventos artísticos pontuais no espaço da Casa da Memória a Céu Aberto, ampliando seu papel de encontro entre história, arte e comunidade.
Fonte: Secom Fernandópolis