EDUCAÇÃO

Presidente do CFM fala sobre ética e exame de proficiência em medicina na UB

Presidente do CFM fala sobre ética e exame de proficiência em medicina na UB

No auditório da Universidade Brasil em Fernandópolis

No auditório da Universidade Brasil em Fernandópolis

Publicada há 10 horas

Foto: Reprodução / Fonte: CFM

Da Redação / Conselho Federal de Medicina

O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran Gallo, realizou visita institucional à Universidade Brasil, em Fernandópolis (SP), a convite da reitoria da instituição. Na oportunidade, ele conheceu as instalações do campus e interagiu com os gestores e o corpo docente e discente da escola.

“Este é um momento de muita felicidade para mim. Tenho a chance de me revigorar ao encontrar tantos jovens cheios de energia. Fico contente em saber que, em algum tempo, vão estar graduados em medicina e autorizados legalmente ao exercício diário dessa profissão, que é um misto de vocação, ciência e arte”, afirmou o presidente do CFM.

No auditório da Universidade, na sexta-feira (30), José Hiran Gallo fez uma exposição para os alunos sobre aspectos-chaves citados no Código de Ética Médica; os valores e compromissos impressos no Juramento de Hipócrates; e alguns dos desafios no exercício da medicina.

Várias autoridades locais e da comunidade acadêmica acompanharam a palestra que tratou de questões como a violência contra médicos.

Para o presidente do CFM, este fenômeno tem origem, entre outros fatores, no sucateamento e do excesso de demanda na rede pública. “Assim, o desespero de quem procura por cuidados faz com que, indevidamente, jogue sua insatisfação sobre os ombros do médico que está na porta da emergência”, disse.

Outro ponto abordado foi a criação do Exame Nacional de Proficiência em Medicina (Projeto de Lei nº 2.294/2024), cuja proposta já foi aprovada na Comissão de Educação do Senado e está em análise na de Assuntos Sociais. Conforme explicou José Hiran Gallo, o teste funciona como uma barreira de proteção para a sociedade, em especial das parcelas que dependem exclusivamente do SUS.

“A intenção não é punir, mas proteger os pacientes e oferecer a possibilidade de aperfeiçoamento aos egressos que ainda precisam de treinamento”, complementou.

Participaram da atividade, Barbara Izabela Costa (reitora da Universidade Brasil), Rafael Mesquita Lopes (reitor do Centro Universitário de Brasília), João Paulo Cantarella (prefeito de Fernandópolis), dentre outros representantes da comunidade.

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