Por Breno Guarnieri

Depois de meses e meses com as placas de “aluga” e “vende” tomando conta de imóveis residenciais, fevereiro trouxe um pouco de alívio para o mercado de locação em Fernandópolis, devido a um movimento específico da temporada: o início do ano letivo nas faculdades.

A procura de imóveis cresce motivada principalmente por parte de estudantes que vêm de outras cidades. Mesmo em meio a “tão citada crise”, o mercado imobiliário “se aquece” e a tendência é que as boas perspectivas no setor continuem nos próximos dias.

De acordo com o gerente de locação, Agnaldo Vila, imóveis em vários pontos da cidade têm boa procura nesta época, porém, os localizados no Parque Universitário estão sendo mais ‘requisitados’ devido a localização próxima a uma instituição universitária.

“Ainda em março, a busca por imóveis tem sido muito boa e em maior parte tem sido por universitários que chegam à cidade para estudar, mas também há pessoas que vêm para trabalhar. Regiões próximas às faculdades são as mais requisitadas, mas pontos em outros bairros e centro também têm obtido boa procura”, citou.

Sem dificuldades!

Para Amadeu Novaes, 20 anos, que chegou, recentemente, a Fernandópolis para cursar Engenharia Civil, não há dificuldade em encontrar imóveis na cidade, de acordo com as necessidades econômicas de cada um.

“Foi relativamente fácil de encontrar um lugar que se encaixasse nas minhas preferências. Há muitas opções, consegui um valor viável. Não foi necessário pesquisar muito, as imobiliárias possuem todos os dados e fotos dos imóveis, o que facilita e agiliza o processo. Grupos na internet com esse intuito também ajudam muito”, destacou.

O estudante de Fisioterapeuta, Paulo Henrique Sincola, 22 anos, também considera que encontrar imóveis na cidade é uma tarefa fácil, porém, é necessário avaliar o custo e o benefício desses e que pessoas para dividir as despesas é uma opção para equilibrar os gastos. Ele cita que contou com o apoio de conhecidos na cidade quando decidiu se mudar de Andradina/SP e que também foi possível se orientar pelos anúncios de imóveis espalhados na cidade.

“O valor do aluguel varia, é preciso fazer uma boa pesquisa para avaliar o que compensa mais, no geral é de R$ 500 a R$ 800”, explicou.

Continue ‘aquecida’

Ainda conforme o gerente Agnaldo, a perspectiva é que até o mês de abril a demanda por imóveis na cidade que teve impulso em fevereiro continue “aquecida”. "Penso que até abril tanto casa, quanto kitnets e apartamentos terão boa procura", finalizou.

Regiões próximas às faculdades possuem boa valorização devido à procura