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Crônica: Os lençóis sujos - Antes de criticar os defeitos dos outros, veja os seus
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Leia também: A paz - Ninguém a consegue desrespeitando os alheios
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Minutinho: A paz
Por: Redação do Momento Espírita
Muita gente deseja viver em paz convivendo, paradoxalmente, com situações que a tornam impossível.
Ninguém consegue viver em paz, desrespeitando os direitos alheios.
Não se vive em paz cultivando na alma os corrosivos da mágoa, da inveja, da prepotência, da ingratidão, do desrespeito.
A paz consciente é incompatível com a ignorância e com o descaso.
Não se pode construir a paz nas bases da indiferença moral, nem nos alicerces da violência íntima disfarçada de autenticidade.
Muita gente deseja viver em paz convivendo, no entanto, com situações que a tornam impossível.
A paz que não está sedimentada na razão e no mais profundo sentimento de amor ao próximo, não é paz, é ilusão.
Quem observa a superfície calma das águas de um charco, por exemplo, pode ter a ilusão de vislumbrar a mansuetude, mas se sondar as profundezas, encontrará miasmas pestilentos e odor fétido de podridão.
Para que a nossa paz não passe de mera ilusão, nossas atitudes precisam ser iluminadas pela luz da razão e aquecidas pelo sol do sentimento.
Crônica: Os lençóis sujos
Por: Autoria desconhecida
Um casal, recém-casados, mudou-se para um bairro muito tranquilo.
Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomava café, a mulher reparou através da janela em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:
- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
Foto: Ilustração
O marido observou calado.
Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido:
- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.
Passado um tempo a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos e, empolgada, foi dizer ao marido:
- Veja, ela aprendeu a lavar as roupas. Será que outra vizinha ensinou? Porque eu não fiz nada.
O marido calmamente respondeu:
- Não. É que hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!
“Antes de começar a criticar os defeitos dos outros, enumere ao menos dez dos teus”.
- Abraham Lincoln.
O texto é de livre manifestação do signatário que apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados e não reflete, necessariamente, a opinião do 'O Extra.net'.