PESCA

Pescadores fisgam pintado de cerca de 50 quilos às margens de prainha em Cardoso (SP)

Pescadores fisgam pintado de cerca de 50 quilos às margens de prainha em Cardoso (SP)

Equipe levou cerca de 45 minutos para capturar o peixe; espécie é uma das maiores de água doce do Brasil

Equipe levou cerca de 45 minutos para capturar o peixe; espécie é uma das maiores de água doce do Brasil

Publicada há 7 horas

Clique na imagem (ou aqui) para assistir ao vídeo. Fonte: Rádio Povão

Da Redação

Um grupo de pescadores fisgou um pintado de aproximadamente 50 quilos às margens da prainha de Cardoso (SP), município banhado pelo Rio Grande, no noroeste paulista. A captura, considerada rara e de grande porte, aconteceu no dia 25 de outubro e envolveu Nayara Saloa Thomaz Garcia, de 38 anos, Alex dos Anjos, de 46, e Rodrigo Ferreira, de 21.

Segundo Nayara, o grupo precisou de cerca de 45 minutos para conseguir retirar o peixe da água. “Quando percebi, eu assustei. A gente não imaginava que poderia pegar um pintado ali. Todo mundo ficou em êxtase”, relatou.

A força do animal exigiu estratégia e revezamento entre os três pescadores, e a cena atraiu a atenção de banhistas e turistas que estavam no local. Muitos se aproximaram para registrar o momento e celebrar junto com a equipe.

Após a captura e as fotos, o peixe foi dividido entre os familiares durante um almoço no fim de semana.

Espécie imponente e valorizada

O pintado (Pseudoplatystoma corruscans) é uma das maiores espécies de peixe de água doce do Brasil, podendo ultrapassar 1,80 metro de comprimento e atingir mais de 80 quilos. De corpo alongado e pintas escuras características, é encontrado nas calhas dos grandes rios das bacias do Paraná e do São Francisco.

Muito valorizado na pesca esportiva e na culinária regional, o pintado é também um dos símbolos da pesca no interior paulista, especialmente em áreas próximas às represas de Água Vermelha e Marimbondo, que banham municípios como Cardoso, Mira Estrela e Paulo de Faria.

Com a proximidade do período da piracema, que começa em novembro, pescadores lembram que a pesca de espécies nativas estará restrita em rios e afluentes da região.

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