SAÚDE

Saúde de SP reforça alerta para vacinação após novo caso importado de sarampo

Saúde de SP reforça alerta para vacinação após novo caso importado de sarampo

Estado registra segundo caso neste ano e intensifica ações de vigilância e prevenção

Estado registra segundo caso neste ano e intensifica ações de vigilância e prevenção

Publicada há 6 horas

Vacina contra o sarampo está disponível gratuitamente nos postos de saúde. Foto: Divulgação/Governo de São Paulo

Da Redação / Agência Brasil

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) reforça o alerta para a prevenção do sarampo após a confirmação de um novo caso da doença na capital paulista. Trata-se de um homem de 27 anos, não vacinado, com histórico recente de viagem ao exterior. O paciente recebeu atendimento médico e já teve alta.

Este é o segundo caso de sarampo registrado no estado neste ano. O primeiro ocorreu em abril, também na capital, conforme monitoramento epidemiológico realizado pela vigilância estadual.

De acordo com as orientações da vigilância epidemiológica, todo caso suspeito de sarampo deve ser notificado e investigado imediatamente, em razão da alta transmissibilidade do vírus e do risco de disseminação da doença. Assim que o diagnóstico do paciente foi confirmado, todas as medidas de controle e prevenção foram imediatamente adotadas, incluindo investigação epidemiológica, busca ativa de contatos e intensificação da vacinação, em conjunto com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS-SP) e o Ministério da Saúde.

A SES-SP reforça que a vacinação é a principal forma de prevenção contra o sarampo. A vacina tríplice viral é segura, eficaz e protege também contra a rubéola e a caxumba. O Estado mantém estoques regulares do imunizante e orienta a população a verificar a situação vacinal, especialmente antes de viagens nacionais ou internacionais.

Quem deve se vacinar

Crianças de 6 a 11 meses

Dose Zero (D0), indicada em situações de risco aumentado de exposição ao vírus.

Observação: esta dose não substitui as doses do calendário de rotina, que devem ser mantidas.

Crianças a partir de 12 meses

Primeira dose (D1) aos 12 meses, com a tríplice viral.

Segunda dose (D2) aos 15 meses, com a vacina tetraviral (ou tríplice viral + varicela).

Pessoas de 5 a 29 anos

Devem iniciar ou completar o esquema de duas doses da tríplice viral, com intervalo mínimo de 30 dias entre elas.

Pessoas de 30 a 59 anos

Devem receber uma dose da tríplice viral caso não haja comprovação de vacinação anterior.

Profissionais dos setores de saúde, turismo, hotelaria, transporte, alimentação e educação devem manter o esquema vacinal completo, conforme recomendação do Ministério da Saúde.

Dúvidas sobre vacinação

O Governo de São Paulo disponibiliza o portal Vacina 100 Dúvidas, que reúne as perguntas mais frequentes da população sobre vacinação, efeitos colaterais, eficácia dos imunizantes, doenças imunopreveníveis e riscos da não vacinação.

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