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Uma vida dedicada ao basquete

Uma vida dedicada ao basquete

Rodrigo Garcia fala sobre o amor pelo esporte e a satisfação em contribuir para o futuro de centenas de crianças e adolescentes

Rodrigo Garcia fala sobre o amor pelo esporte e a satisfação em contribuir para o futuro de centenas de crianças e adolescentes

Publicada há 7 anos


“Por meio do esporte podemos ajudar na formação não só de atletas, mas de cidadãos melhores”



Por Lívia Caldeira


Paixão. Essa é a palavra que pode ser usada para descrever a relação do fernandopolense Rodrigo Garcia com o basquete.  Há mais de 25 anos, Rodrigo, de 42 anos, conhecido como “Diguinho”, se dedica às aulas de basquete. O amor pelo mundo do esporte começou desde criança e continua a fazer parte de sua vida. Ele busca despertar o interesse de crianças e adolescentes pelo basquete e acredita que o esporte pode transformar vidas, transmitir valores educacionais e contribuir para a formação do caráter e personalidade.  “Por meio do esporte podemos ajudar na formação não só de atletas, mas de cidadãos melhores”, diz o professor.  Em entrevista à Reportagem de “O Extra.net”, ele fala sobre o seu amor e dedicação pelo esporte e como o basquete é usado por ele como uma importante ferramenta para transformações sociais. 


O EXTRA: Conte um pouco da sua história com o esporte e como professor de basquete.

RODRIGO: Desde pequeno sempre pratiquei atividades esportivas, sempre gostei de esportes, o meu interesse pelo basquete surgiu quando tinha 12 anos de idade e fui participar dos jogos escolares e em seguida passei a treinar com a equipe da cidade. Aos 15 anos de idade entrei em um programa de monitor esportivo da APAB - Associação de Pais e Amigos do Basquetebol - onde já comecei a desenvolver um trabalho com as crianças de 08 a 10 anos. Dai também surgiu o interesse em fazer a faculdade de Educação Física.




O EXTRA: De quais projetos sociais você faz parte hoje?

RODRIGO: Hoje desenvolvemos um trabalho pela APAB - Associação de Pais e Amigos do Basquetebol, que é uma entidade sem fins lucrativos e tem por objetivo difundir a prática do esporte como aspecto cultural e educacional; promoção da prática do basquetebol no sentido amadorístico e competitivo; integração social do atleta; formação do caráter e personalidade do atleta através dos objetivos maiores da pratica desportiva; equilíbrios emocionais do atleta, fortalecendo os seguimentos de segurança, lealdade, trabalho e competição saudável; preparação física, técnica e psicológica do atleta. Trabalhamos desde a iniciação até o esporte de auto rendimento, hoje temos 2 Projetos Sociais : “Projeto Basquetebol Formando”, que atende crianças de 6 a 17 anos e o “Programa Basquete na Escola”, que atende as crianças da rede municipal de ensino com idade de 7 a 15 anos. Hoje, esses projetos atendem 120 crianças e adolescente divididos por faixa etária e em 3 núcleos.


O EXTRA: Você acredita que o esporte pode ser usado como uma importante ferramenta para a transformação social?

RODRIGO: Sim, nosso maior objetivo é dar para essas crianças e adolescentes uma qualidade de vida melhor por meio do esporte (basquetebol), para que no futuro possamos contribuir na formação não só de atletas, mas de verdadeiros cidadãos.


O EXTRA: Quais são os valores que o basquete ensina para as crianças e jovens?

RODRIGO: A formação do ser humano: caráter, honestidade, autoconfiança, humildade, solidariedade, reconhecimento e trabalho em equipe.


O EXTRA: Você se sente realizado contribuindo para esse projeto? O que essa experiência te ensina/ensinou?

RODRIGO: Estou muito feliz em poder realizar estes projetos, em poder de alguma formar contribuir na formação destas crianças.





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