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FERNANDÓPOLIS 78 ANOS: 'ELES FAZEM PARTE DESSA HISTÓRIA'
FERNANDÓPOLIS 78 ANOS: 'ELES FAZEM PARTE DESSA HISTÓRIA'
Através de estudos e pesquisas, Jesiel Macedo destaca as qualidades e potencialidades desse pedaço da nação
Através de estudos e pesquisas, Jesiel Macedo destaca as qualidades e potencialidades desse pedaço da nação
Por Josanie Branco
‘És criança gigante que eu amo com ardor’
Através de estudos e pesquisas, Jesiel Macedo destaca as qualidades e potencialidades desse pedaço da nação
Conhecido e respeitado por todo seu conhecimento histórico de Fernandópolis, Jesiel Bruzadelli Macedo dedica parte do seu tempo em estudos que retratam as muitas conquistas dessa terra ao longo de suas quase oito décadas de fundação.
Dentista aposentado, membro de entidades assistenciais, atuante na política e empresário, Jesiel é um dos maiores defensores dessa terra, sempre engajado em pesquisas que explanam características do município relacionadas à qualidade de vida, localização, desenvolvimento, dentre muitos outros fatores que mostram os valores e benefícios encontrados em Fernandópolis.
Num bate papo com a equipe de redação deste “O Extra.net”, Jesiel conta com detalhes sobre seu amor pela cidade e os motivos que o fizeram escolher Fernandópolis para viver e constituir família.
EXTRA: Fernandópolis comemora na próxima segunda-feira seus 78 anos. Para você o que há de especial nesta data?
JESIEL: Além do aniversário da cidade e de lembrarmos e homenagearmos àqueles que a edificaram, brilhantemente representados por seus fundadores Joaquim Antônio Pereira e Carlos Barozzi, neste ano se destacam os inúmeros presentes que o destino ofertou para Fernandópolis: 1- a fantástica potenciação de forças político-administrativas a favor do município e região, formada pelo prefeito André Pessuto, pelo deputado federal Fausto Pinato, o deputado Estadual Gilmar Gimenes e pelo presidente da Câmara, Étore Baroni, todos fernandopolenses e em sintonia positiva e proativa. 2- a mudança de mantenedora da Unicastelo, agora Universidade Brasil, cujo reitor, doutor Fernando Costa, determinou e vem efetuando imensos investimentos na estrutura física e pedagógica; 3- o início de produção de açúcar da Usina Alcoeste; 4- a Santa Casa com nova administração, a qual, pela sua experiência e competência, vai transformá-la numa instituição devidamente profissionalizada e com uma gestão à altura de sua importância; 5- pesquisa nacional indica André Pessuto como o 3º melhor prefeito do Estado e o 18º do Brasil, considerando os primeiros 100 dias de governo.
EXTRA: Em sua opinião, o que faz de Fernandópolis uma boa cidade para se viver?
JESIEL: O magnífico conjunto de condições, potencialidades e atributos que ela possui para se viver bem, insuperável em nível nacional! Afirmo que Fernandópolis é a cidade que tem e oferece a MELHOR QUALIDADE DE VIDA DO BRASIL! Fontes da pesquisa: a ONU, através do IDH – Índice de Desenvolvimento Humano; Ministérios e secretarias federais e estaduais; Órgãos como a SEADE/SP – Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados; Mídia - Folha de São Paulo, Estadão, Rede Globo etc.; internacional, como o jornal inglês Financial Times, que realizou, em 2015, uma pesquisa em parceria com a Fundação Getúlio Vargas sobre ‘Competitividade de Municípios’, onde Fernandópolis atingiu o 1º lugar do País em Educação Fundamental e o 5º em Educação Superior! Que fique bem claro: “Fernandópolis não é a maior nem a mais rica, mas é a MELHOR!”
EXTRA: Quando surgiu seu interesse em elaborar pesquisas sobre o desenvolvimento e qualidade de vida da cidade e municípios vizinhos?
JESIEL: Em 1979, recém-formados, a Adriana, minha esposa, e eu fomos trabalhar em Olímpia, numa clínica cujo protético era de Fernandópolis e sempre comentava sobre ela. Pesquisei sobre a cidade e região através do IBGE; os dados e índices já eram muito bons. Resolvemos visitá-la e decidimos: É aqui!!! Anos depois, como secretário de Educação, no primeiro mandato do prefeito Vilar, de 1993 a 1996, passei a fazer pesquisas para respaldar ações e decisões de governo. Destaco uma que abrangeu, além da Noroeste Paulista, até parcelas do Mato Grosso do Sul, Minas, Goiás e Mato Grosso, e que serviu para atestar e justificar junto ao MEC a aprovação e autorização do Campus da Unicastelo em Fernandópolis.
Posteriormente, no governo Farinazzo, 1997-2000, como secretário de Planejamento, coordenei a organização do “Fórum de Desenvolvimento da Alta Noroeste”, em agosto/1999, com a presença do governador Mário Covas e seu secretariado, órgãos e instituições públicas federais e estaduais, parlamentares, prefeitos etc. Antes de sua realização, criamos 04 equipes, uma para cada cidade/vocação regional, para pesquisar e elaborar propostas: para a Agricultura – Jales, comércio/prestação de serviços – Fernandópolis, indústria – Votuporanga e Turismo – Santa Fé do Sul, para nortear o Fórum; várias delas encampadas e executadas. De 2006 a 2009 fui Diretor da DRADS – Diretoria Regional de Assistência Social e Desenvolvimento, que abrange 49 municípios e que precisava de pesquisas para definir políticas e ações sociais. Depois, passei a elaborar comparativos intermunicipais, compêndios e a fazer palestras sobre os resultados que apontavam, majoritariamente, a supremacia das qualidades e condições com as quais esta bendita cidade nos brinda todos os dias.
EXTRA: Você foi o coordenador geral do Conselho Editorial do livro “Fernandópolis - Nossa História, Nossa Gente”. O que representou esse trabalho para a cidade?
JESIEL: Desde menino a história me encanta. Dei aulas sobre História do Brasil num curso de pré-vestibular em Alfenas, MG, onde nasci. No início de 1996, como secretário de Educação, pedi e obtive a autorização do prefeito Vilar para elaborar um livro oficial da História de Fernandópolis. Formamos uma equipe especializada e, após seis meses de intenso trabalho, entregamos à população o I Volume do Livro “Fernandópolis -Nossa História, Nossa Gente”. Em 2011/2012, após mais de um ano de trabalho, foi elaborado o II Volume. Os dois livros representam o resgate da história da cidade e o justo reconhecimento e homenagem a todos aqueles que nos antecederam na sua edificação. Como coordenador dos trabalhos de codificação deste extraordinário acervo histórico, externo justa gratidão ao ex-prefeito Vilar pela anuência e confiança em nossa Comissão de Edição e Conselho Editorial, cujos membros tenho a alegria de destacar: I VOLUME, 1996: - Amadeu Jesus Pessotta, Áurea Maria de Azevedo, Rosa Maria Souza Costa, Vanda de Lima Costa e Waldomiro Renesto(in memoriam); II VOLUME, 2012:-Adauto Donizeti Cassimiro, Celso Spósito Reynaldo, Darci Aparecida da Silva Marin, Durval Aparecido Romagnollo, Edvaldo Ceraze, Humberto Cáfaro Filho, Iraci Pinotti, José Antonio da Silva, Moacyr Molina, Osvaldo Silva, Rosa Maria de Souza Costa, Vanda Aparecida de Lima Costa, Wandalice Franco Renesto, Amadeu Jesus Pessotta e Wônia Franco Gomes.
EXTRA: Há planos para a elaboração de um novo volume do livro na atual gestão municipal? Como é feito esse trabalho de pesquisa?
JESIEL: Sim. Já tive a satisfação de conversar com o Prefeito André Pessuto, o qual demonstrou total interesse e apoio para que isso ocorra e a quem antecipo agradecimentos. Sobre como são “construídos” os livros, nas duas edições a definição de nomes para biografias, temas e para pesquisas e trabalhos se deu através de consultas às representações comunitárias, tais como as instituições educacionais, entidades, clubes de serviço, órgãos sociais, testemunhos e depoimentos de moradores antigos, documentos oficiais do município, fotos e arquivos particulares etc. Dessa forma, toda a comunidade foi envolvida diretamente nos trabalhos. Salientamos, ainda, que em 2011 propusemos ao prefeito Vilar que enviasse à Câmara de vereadores projetos de lei visando perenizar e valorizar nossa história. Assim, foram aprovadas as Leis: a 3.792, de 07/04/2011, que determina à municipalidade que no máximo a cada oito anos seja feita a atualização e edição de um novo livro; e a Lei 3.853, de 26/08/2011, que determina a obrigatoriedade de inclusão de questões sobre a História de Fernandópolis em todos os concursos públicos para preenchimento de cargos do Executivo e Legislativo locais.
EXTRA: Você sempre esteve à frente de clubes de serviço e da Associação de Amigos. Qual a importância desse serviço voluntário em prol de uma cidade como Fernandópolis?
JESIEL: Tenho muito a agradecer às entidades e organizações que participei e participo, em especial à Associação de Amigos de Fernandópolis pela oportunidade de realizar tarefas em prol da comunidade, em conjunto e apoiado por devotado (a)s amigo(a)s. É muito gratificante e prazeroso devolver à cidade um pouco do muito que ela sempre nos ofereceu e oferece.
EXTRA: Para você, de que forma a população pode colaborar com o progresso de Fernandópolis?
JESIEL: Estou convicto de que cada fernandopolense, de acordo com suas possibilidades e limitações, tem, pode e deve oferecer seus préstimos à nossa cidade, reconhecendo e valorizando as suas qualidades e potencialidades, através de, no mínimo, pensamentos e palavras de ânimo que possam gerar um entusiasmo cívico e operativo nas pessoas.
EXTRA: O que você espera desta cidade que ‘adotou’ como sua terra?
JESIEL: Espero que Fernandópolis continue oferecendo-nos crescentes oportunidades benditas de vida e trabalho pessoal e coletivo, e que perdoe àqueles que têm seus corações e olhos ofuscados por interesses menores, não vendo que moramos num Paraíso!
Jesiel é um dos maiores estudiosos da história de Fernandópolis