CULTURA
Fazer o bem sem olhar a quem - FEF participa da MISSÃO UNIVIDA 2017
Fazer o bem sem olhar a quem - FEF participa da MISSÃO UNIVIDA 2017
Universitários e docentes dos cursos de Biomedicina, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Jornalismo, Psicologia e Fonoaudiologia participam da 7ª missão Univida
Universitários e docentes dos cursos de Biomedicina, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Jornalismo, Psicologia e Fonoaudiologia participam da 7ª missão Univida
Assessoria de Imprensa da FEF
“A diversidade é uma das maiores riquezas do ser humano no planeta e a existência de indivíduos diferentes numa cidade, num país, com suas diferentes culturas, etnias e gerações fazem com que o mundo se torne mais completo”. Diante disso, estudantes e professores de diversas idades, cidades e cultura se encontraram entre os dias 8 à 15 de julho em Dourados/MS na 7ª Missão Univida (Associação Humanitária Universitária em defesa da vida), projeto que acontece desde 2012, organizado pela Pastoral Universitária da Diocese de Jales, o qual busca através do serviço humanitário de jovens acadêmicos, a sensibilidade social e a humanização na prática profissional, por meio da vivência de uma semana com índios da Reserva Indígena de Dourados, a mais populosa do país, visitando as aldeias de Bororó, Jaguapiru, Carapó, Lima Campo, entre outras, onde mais uma vez a Fundação Educacional de Fernandópolis - FEF aderiu ao projeto, enviando alunos e professores de vários cursos da instituição.
Com o passar dos dias, os voluntários vão desenvolvendo atividades de saúde, educação e a busca de autossustentação dos índios, que mesmo com melhorias de habitação e ensino, ainda enfrentam a escassez de alimentos. Pensando nisso, com o apoio de estudantes, funcionários e professores foram arrecadados mantimentos como macarrão, óleo de soja, leite, e ainda produtos de higiene pessoal e roupas.
A universitária do curso de Engenharia Ambiental da FEF Olívia Mariana participou deste projeto pela primeira vez, e conta que dias antes estava muito ansiosa para conhecer a cultura indígena de perto. “Nós vamos com a intenção de dar amor, carinho e atenção para aquele povo, mas é totalmente ao contrário que acontece, eles te abraçam, te elogiam, sorriem, e nos olhos carregam um brilho pelo simples fato de estarmos ali, já que eles sabem que será uma semana diferente de todas as outras.” Mariana ainda relata que só quem participa do projeto UNIVIDA sabe como os índios da reserva de Dourados dão valor nessa semana. “Não tenho palavras para descrever o que passei nesses sete dias, porque foi um turbilhão de emoções, mas a palavra certa seria GRATIDÃO! Gratidão de poder estar indo em missão para ajudar quem tanto precisa.” De acordo com a futura engenheira ambiental, certamente se tiver outra oportunidade, retornará à Dourados. Sorrindo finaliza com uma frase ciatada pelo papa Francisco, que segundo ela, se encaixa perfeitamente tudo o que viveu na missão: "'quem não vive para servir, não serve para viver'”.
Marcelo Matos, professor e coordenador do curso de Jornalismo da Fundação também foi voluntário do projeto UNIVIDA 2017, segundo ele, foram mais de 200 integrantes, entre alunos, professores e voluntários, que levaram amor, mantimentos e projetos para os mais de 18 mil indígenas da reserva de Dourados. “Foram sete dias de muito trabalho cujo pagamento foi a satisfação de ver a conscientização social dominar o pensamento e sentimentos dos futuros profissionais das mais diversas áreas: Jornalismo, Fonoaudiologia, Enfermagem, Psicologia, Pedagogia, entre outras. A FEF levou o maior grupo de professores da missão, que em 2017 chega com o número que legitima o Univida como maior projeto humanitário da América Latina”, finalizou.
Já Carlos Júnior é veterano na Missão Univida, cursando Direito, foi voluntário pela terceira vez e conta: “o que mais esteve presente na Missão Univida deste ano foi a unidade. Em todo momento a cooperação com o próximo e o espírito de doação guiaram os passos dos voluntários que lá estavam. A humanização que a Missão Univida proporcionou será vivenciada diariamente por cada um que lá esteve, onde aprendemos que devemos valorizar o muito que temos e as pessoas que amamos. Por questões como essas que vale a pena participar desta missão. Além de proporcionar atendimento e atenção ao povo indígena, percebemos que podemos ser importantes de alguma forma na vida do outro”.
O padre Eduardo Lima, responsável pelo projeto, relata que na sétima edição das missões UNIVIDA houve um número maior em parcerias de instituições de ensino, algumas de regiões distantes do estado de São Paulo. “Essa diversidade só acrescentou e valorizou a oferta da atenção que pudemos administrar aos indígenas.” Conforme ele, as expectativas foram superadas, tanto dos universitários envolvidos quanto da população atendida. “Apesar das imensas necessidades daquele povo, nessa semana, diminuímos a distância que nos separa desses irmãos.”
Outra universitária da FEF participante da Missão Univida deste ano, foi a estudante de Psicologia Nadia Martino, ela diz que participar da missão Univida 2017 foi um presente, um grande privilégio. “Doar nosso tempo, nossa atenção e cuidado para aqueles que pouco tem, não tem preço, ver o sorriso e o brilho nos olhos das crianças, sem dúvidas é um sentimento de gratidão.”
Alunos, funcionários e professores da FEF junto com o padre Juliano e o padre Eduardo, responsável pela Missão.
Voluntária Nadia Martino, estudante de Psicologia da FEF
Alunas da FEF e crianças indígenas da reserva de Dourados
Quadrilha com todos os voluntários da 7ª Missão Univida
Na foto, a professora e coordenadora do curso de Psicologia Rádila
Cursando Direito, o universitário Carlos esteve presente em Dourados pela terceira vez no projeto Univida
Padre Juliano e a universitária Olívia com mantimentos arrecados para os índios
Voluntários prestando serviço ao povo indígena