Por Breno Guarnieri  

A Unidade Municipal de Ensino CEMEI José Zantedeschi, no bairro Bernardo Pessuto, zona sul de Fernandópolis, foi invadida e vandalizada por criminosos na madrugada do último domingo (16).

Segundo a coordenadora Vera Márcia Rocca Bortoluzzo, a unidade teve as portas e os armários arrombados. Materiais pedagógicos e de limpeza foram espalhados pelo chão. Computadores, impressora e aparelho de televisão foram jogados no chão. Ainda de acordo com a coordenadora, os danos ainda não foram contabilizados. A escola passou por perícia da Polícia. “Presenciamos um cenário horroroso quando chegamos à escola, na manhã de segunda-feira. Estou constrangida com o acontecimento”, destacou Vera.

Quinta vez no ano 

“Eles (vândalos) adentraram ao imóvel por uma janela que fica na secretaria e está sem vidro e grades. Dentro do prédio eles realizaram a maior bagunça. Danificaram nossos equipamentos de trabalho (computadores, telefones e uma impressora nova). Na sala dos professores, que eu também uso como coordenação, quebraram o meu computador e espalharam materiais pedagógicos pelo chão. Na cozinha destruíram os alimentos das crianças. Abriram latas e espalharam óleo pelo chão. Sacos com pipocas e pães também foram jogados no chão. No banheiro quebraram uma pia de mármore. No pátio cadeiras também foram danificadas. Violaram a caixa d’água. Jogaram alguma substância na água. Foi puro vandalismo. Não furtaram nada. Muita crueldade o que fizeram. É a quinta vez, neste ano, que a escola é vandalizada”, acrescenta.

Vida que segue

As atividades da semana não foram suspensas para a organização da escola e avaliação do patrimônio da unidade e conteúdo dos armários dos professores. A escola, que atende crianças de 0 a 4 anos, não possui câmeras de monitoramento. A instalação de tais equipamentos já foi solicitada, de acordo com a direção da unidade. Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia e o caso é investigado.

“A Secretaria Municipal de Educação proporciona todo o respaldo necessário nesse tipo de situação. Gostaria de pedir à comunidade uma maior atenção à escola. Muita gente me fala que vê luz acesa no prédio à noite ou portão aberto. Quando isso acontecer chamem a Polícia Militar, pois devemos cuidar do prédio. As crianças não merecem isso”, finaliza Vera.

Funcionários presenciaram um cenário de destruição quando chegaram à escola para trabalhar