Da Redação
Entre 2010 e 2015, a riqueza produzida pela região caiu 2,2%, queda é influenciada principalmente pelo fraco desempenho da área de serviços
O Produto Interno Bruto (PIB) da região de Rio Preto fechou 2015 em R$ 38,6 bilhões, o que significa uma queda de 3,2%. O dado é de um novo boletim da Fundação Seade que vai analisar trimestralmente as estatísticas econômicas estaduais e disponibilizar os dados do PIB e as taxas de crescimento de cada uma das regiões administrativas do Estado de São Paulo.
O desempenho não foi diferente do apresentado pela maioria das regiões do Estado. Das 16 áreas analisadas, apenas duas tiveram resultado positivo em 2015: região administrativa de Itapeva (7,3%) e região administrativa de Registro (9,6%).
Nesta primeira edição, a fundação também analisou o desempenho do PIB regional nos últimos cinco anos. Entre 2010 e 2015, a riqueza produzida pela região caiu 2,2%, queda influenciada principalmente pelo fraco desempenho da área de serviços.
NACIONAL
O PIB, que soma de todos os bens e serviços produzidos no país, teve queda de 3,8% em 2015, a maior desde o início da série histórica atual, iniciada em 1996, na série sem ajuste sazonal.
A retração da economia em 2015 reflete retrações em praticamente todos os setores da economia, com destaque para Formação Bruta de Capital Fixo (investimento em bens de capital), com queda de 14,1%. Os dados divulgados hoje indicam também quedas significativas na Indústria (6,2% ) e nos serviços (2,7%). O único setor avaliado que registrou crescimento no período foi a agropecuária, com crescimento de 1,8%.
Ao contrário das exportações de bens e serviços que cresceram 6,1% em 2015, as importações de bens e serviços fecharam com retração de 14,3%. Com o PIB de R$ 5,9 trilhões em valores correntes, o PIB per capita do país fechou em R$ 28,876 mil, o que representa queda de 4,6% sobre 2014.
A queda de 6,2% no setor industrial revela resultados negativos da atividade. A exceção foi a extrativa mineral que cresceu no ano 4,9%. A produção e a distribuição de eletricidade, gás e água caíram 1,4%; a construção civil 7,6% e a indústria de transformação 9,7%.
