TRABALHO ESCRAV

Fiscalização encontra trabalho escravo em garimpo no Amapá

Fiscalização encontra trabalho escravo em garimpo no Amapá

Ação foi deflagrada em garimpo do Lourenço no Amapá, a 400 km da capital Macapá

Ação foi deflagrada em garimpo do Lourenço no Amapá, a 400 km da capital Macapá

Publicada há 6 anos

Assessoria de Imprensa - Ministério do Trabalho 


Numa operação conjunta com vários órgãos, o Ministério do Trabalho realizou nesta quinta-feira (30) uma operação de combate ao trabalho escravo no garimpo do Lourenço no Amapá, a 400 km da capital Macapá. No garimpo, foram encontrados trabalhadores submetidos à situação degradante de trabalho nas frentes de extração de ouro.


O ministro Ronaldo Nogueira reafirma o compromisso de luta por melhores condições de trabalho e que as equipes de fiscalização seguirão realizando operações de combate ao trabalho escravo. "É imprescindível que o trabalhador tenha condições decentes, salário justo e segurança para o desempenho de suas atividades", afirmou. "O Brasil não pode tolerar a prática do trabalho escravo, que é um atentado contra a dignidade humana. Essas ações continuarão a ser feitas de forma intensa", disse.  


De acordo com os depoimentos dos trabalhadores encontrados pela fiscalização do Grupo Móvel de combate ao trabalho escravo, eles prestavam serviço de exploração de lavras por intermédio de autorização de uma cooperativa que fica com uma percentagem do ouro que eles conseguissem extrair das lavras. "Fizemos uma operação em outubro de 2015, quando constamos que pessoas alheias à cooperativa exploravam a área do garimpo, com a colaboração da cooperativa, que permitia apenas aos trabalhadores cadastrados explorassem a área determinada e repassasse o percentual à cooperativa e aos donos das áreas", explica o coordenador da ação, José Weyne Marcelino.  


Segundo Weyne, vários trabalhadores foram encontrados em situação degradante e serão resgatados pela fiscalização. Também participaram da operação o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), o Ibama, a Polícia Federal, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).  


A cooperativa e todas as frentes de trabalho serão interditadas pela fiscalização que vai fazer o resgate de todos os trabalhadores na área do garimpo.  


O resultado da operação será divulgado em coletiva de imprensa, nesta sexta (1º).




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