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Presidente do CRECISP alerta corretores sobre ‘lavagem de dinheiro'

Presidente do CRECISP alerta corretores sobre ‘lavagem de dinheiro'

Setor imobiliário é um dos mais visados para este tipo de crime, segundo José Augusto Viana Neto

Setor imobiliário é um dos mais visados para este tipo de crime, segundo José Augusto Viana Neto

Publicada há 6 anos

Livia Caldeira 


O Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) de São Paulo está empenhado em combater um crime que vem preocupando o setor: o de lavagem de dinheiro no mercado imobiliário.


O presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto, reuniu-se com a categoria na tarde desta quarta-feira (31), no auditório da ACIF (Associação Comercial e Industrial de Fernandópolis), para falar sobre o tema e discutir o futuro do corretor, e outros assuntos.


Somente em 2017, os corretores de imóveis e imobiliárias de todo o País comunicaram a ocorrência de 2.257 transações feitas em espécie, além de 688 negócios suspeitos no segmento imobiliário. Em 2016, os números foram de 1.716 e 829, respectivamente.


O presidente do CRECISP afirma que, por ser um setor atrativo para o desvio de grandes somas de valor, é essencial que haja uma colaboração cada vez maior dos corretores no combate a esse tipo de crime.


“Você jamais imagina onde a lavagem de dinheiro acontece, podendo acontecer inclusive em uma cidade como Fernandópolis. É preciso ter muito cuidado, principalmente onde há dinheiro público envolvido e pessoas dispostas a sonegar tributos. Qualquer município, independente do porte, está sujeito a isso”, explica.


Durante o encontro, Neto também orientou os participantes sobre a importância da comunicação de transações imobiliárias consideradas suspeitas. “Se o corretor comunicar e a transação for irregular ele não é punido. Mas se ele não comunicar é coautor, pois ajudou a lavar o dinheiro e colaborou para que uma grave irregularidade fosse cometida”.


 José Augusto Viana Neto em visita à Fernandópolis 





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