III CONFRATERNI

Encontro entre quem quer ajudar e entidades que necessitam de apoio

Encontro entre quem quer ajudar e entidades que necessitam de apoio

Evento tem como principal objetivo dar visibilidade a instituições do município e região

Evento tem como principal objetivo dar visibilidade a instituições do município e região

Publicada há 6 anos

Livia Caldeira


Há quatro anos se concretizava o projeto de realizar em Fernandópolis um evento que pudesse dar um “banho de reconhecimento e agradecimento” às entidades existentes no município. Assim nasceu a Confraternização, evento promovido pela Associação de Amigos do Município de Fernandópolis, cujo objetivo é homenagear as mais de 100 instituições locais que trabalham com o único intuito de servir ao próximo, impulsionadas pelo espírito de solidariedade, e oferecem àqueles que mais necessitam suporte, apoio e condições melhores de vida. Este ano, a terceira edição está marcada para dia 13 de Abril, no Plaza Eventos, das 16h às 23h, com entrada franca. Em entrevista à Reportagem de “O Extra.net”, organizadores e colaboradores falaram sobre os preparativos, atrações previstas e sobre a fundamental importância de tal evento para a população em geral. 


O EXTRA: Como surgiu a ideia de realizar a Confraternização?

Jesiel Macedo: O que pretendíamos ao dar início a I Confraternização era devolver um pouco do excelente trabalho que as entidades fazem para a cidade, oferecendo a elas, sobretudo, uma maior visibilidade por parte da comunidade. O objetivo era, portanto, encontrar uma forma de agradecimento e homenagem, para que pudéssemos dar o valor que merecem pelo trabalho que vêm realizando em Fernandópolis há anos. Na ocasião, inclusive, concluímos que as entidades – essas que trabalham com o fito único da caridade – são a “alma” da cidade. O intuito principal foi esse, propiciar as entidades um momento em que pudessem ser homenageadas e valorizadas.

José Pontes Júnior: Por meio do evento, elas podem ter suas propostas, campanhas e planejamento atendidas, pois a população em geral poderá conhecer um pouco mais do trabalho de cada uma delas. E até hoje isso tem ocorrido.


O EXTRA: Existem outras cidades da região que realizam um evento como esse?

Dr. Fernando Lyra: Nós fomos o primeiro município da região a organizar um evento deste gênero e, recentemente, São José do Rio Preto copiou nossa ideia e também está fazendo algo parecido com a Confraternização que temos aqui. A única diferença é que no evento riopretense são comercializados produtos.


O EXTRA: Por que vocês não concordam com a comercialização de produtos na Confraternização?

Jesiel Macedo: Ao contrário do evento de Rio Preto, nós não queremos a comercialização de produtos durante o evento. O objetivo é exclusivamente mostrar o trabalho das entidades. É uma forma, inclusive, de atrair mais pessoas. A partir do momento em que o evento se transforma em uma feira, muitas pessoas deixam de ir, pois se sentem na obrigação de comprar algo, caso decidam ir. Então preferimos nos limitar a pureza da homenagem.


O EXTRA: Em que maneira as entidades participam do evento?

Dr. Fernando Lyra: Cada entidade terá direito a um stand, onde poderão expor fotos, trabalhos e todos os tipos de projetos. Além disso, sempre há um dirigente da entidade no dia para oferecer explicação aos munícipes.


O EXTRA: Quais as vantagens obtidas pelas instituições participantes?

Jesiel Macedo: A ocasião representa uma excelente fonte de captação de voluntários para as entidades.

Dr. Fernando Lyra: Eu costumo dizer que é uma oportunidade única de encontro daquela pessoa que está procurando ajudar, mas não sabe como, com a instituição que está precisando de ajuda.  Na ocasião, as pessoas podem decidir com qual causa e entidade se identificam mais. A Confraternização conta também com a visita de políticos e autoridades da região, reforçando o caráter de comprometimento com as causas.

Jesiel Macedo: É importante destacar que muitas vezes a entidade não adere ao evento pela falta de organização e dificuldades enfrentadas, deixando de fazer a inscrição. Mas é importante lembrar que nas dificuldades é que temos que buscar mecanismos e ganhar visibilidade. Neste caso acredito que se encaixe bem a frase “quem não é visto, não é reconhecido”.


O EXTRA: A entidade terá algum custo para participar?

Dr. Fernando Lyra: As instituições não terão nenhum gasto ou despesa. É só fazer a inscrição, comparecer ao evento, e disponibilizar uma pessoa para representar a entidade. Principalmente para aquelas que estão enfrentando dificuldades é uma oportunidade de angariar mão de obra voluntária, ser vista e reconhecida pelo município.


O EXTRA: Qualquer tipo de instituição pode se inscrever?

Dr. Fernando Lyra: Qualquer grupo de pessoas ou atividade coletiva, que se organiza em prol de algo já pode participar. Um dos intuitos, inclusive, é descobrir esses grupos anônimos e mostrar que eles podem ter amparo.


O EXTRA: O que o público pode esperar do evento?

Diná Maria Belucio: Além das diversas apresentações artísticas, as pessoas poderão ter conhecimento de todas as entidades que existem no próprio município e dos mais diversos tipos de trabalhos filantrópicos desenvolvidos em Fernandópolis.

Cássio Araújo: Inclusive grande parte das apresentações são feitas pelas instituições da qual as entidades fazem parte e apoiam. Além de outras que se apresentam também com o intuito de homenageá-las pelo trabalho voluntário que realizam.

Adriana Macedo: As organizações sociais e órgãos públicos (policia militar, policia ambiental, tiro de guerra, Sabesp, membros do Cras, Creas, igrejas, etc) também marcam presença na Confraternização.  No ano passado, 85 entidades, instituições e organizações públicas e privadas ao todo participaram. Na ocasião, o hemocentro realizou a coleta de sangue e o Cadip fez testes de HIV gratuitamente. A AVCC levou degustação dos produtos que comercializam, a polícia ambiental levou alguns animais, a Sabesp oferece água gratuita... Enfim, é uma conjunção muito positiva.


Os organizadores e colaboradores do evento:Cássio Araújo, Dr. Fernando Lyra, Diná Maria Belucio, Jesiel Bruzadelli Macedo,Adriana J. Macedo e José Pontes Júnior  






Na edição do ano passado, 85 organizações expositoras foram exaltadas pelo público   








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