José Renato Se

Vida Louca...Vida ... Vida Breve...Um réquiem para um espírito livre.

Vida Louca...Vida ... Vida Breve...Um réquiem para um espírito livre.

Por José Renato Sessino Toledo Barbosa - Professor

Por José Renato Sessino Toledo Barbosa - Professor

Publicada há 7 anos

Se estivesse vivo, Cazuza teria completado ontem, sessenta anos.

Não pretendo exercitar uma parva futurologia passada, no sentido de elucubrar como estaria sexagenário. Afinal, se foi. Todavia, ouso dizer: seria o mesmo. Escrachado, exagerado...

Cazuza viveu aquilo que escolheu. Foi artífice de seu próprio “destino”. Ousadia e coragem são suas marcas essenciais. Íntegro. Viveu sob suas convicções e pulsões. Era puro êxtase. Dionísio em vida! Id total. Um poeta genial, visceral...Da mesma linhagem de Allen Ginsberg, temperado com Rimbaud, Baudelaire e uma boa dose de Álvaro de Campos. Tudo anarquicamente organizado sob a batuta do velho Nietzsche. Cuspiu na bandeira, na mediocridade e na hipocrisia. Os espíritos livres pagam um alto preço: se vão cedo. Contudo, sua obra fica. Eternizando-o no panteão dos gênios. Mais uma vez, me volto a Fernando Pessoa: “Morrem cedo, àqueles a quem os deuses amam”. É nois Cazuza!

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