JUSTIÇA

Justiça arquiva investigação contra ex-jogador do Fefecê Pauleta

Justiça arquiva investigação contra ex-jogador do Fefecê Pauleta

Ele foi imobilizado por policial militar acusado de furto na Bastilha

Ele foi imobilizado por policial militar acusado de furto na Bastilha

Publicada há 3 dias

Paulo Tomaz de Souza e o advogado Rafael Campos / Capitão da PM imobilizando o aposentado. Fotos: Redes Sociais

Da Redação

Em decisão prolatada nesta última sexta-feira, 06/06/2025, a Justiça Estado da Comarca local determinou o arquivamento da investigação contra o aposentado Paulo Tomaz de Souza, 78 anos, o popular Pauleta, que havia sido acusado de furto em uma padaria situada na área central de Fernandópolis (Bastilha).

O flagrante ocorreu em 22/10/2024, quando o ex-jogador do Fernandópolis Futebol Clube e bancário aposentado entrou no comércio para comprar cigarros e, no momento do pagamento, pegou um celular que estava sobre o balcão e colocou no bolso. Em seguida, se sentou no banco da praça localizada em frente à padaria.

O celular era da funcionária do caixa. Ao notar o desaparecimento, ela e o marido, que é capitão da Polícia Militar - Ozório -, visualizaram as imagens de câmera de segurança que identificavam o aposentado. O policial acabou localizando o celular no bolso do acusado e o imobilizou com uma chave de braço, dando-lhe voz de prisão em flagrante e encaminhando-o até à Delegacia de Polícia onde o delegado ratificou o ato.

A decisão do arquivamento do inquérito, que acolheu um pedido do Ministério Público Estadual (MPE), foi tomada pelo juiz Eduardo Luiz de Abreu Costa. Conforme o MP, a ausência de comportamento furtivo, a idade avançada e os relatos médicos sobre problemas cognitivos e de memória, justificam a confusão entre os aparelhos semelhantes.

A defesa de Pauleta foi feita pelo advogado Rafael de Paula Campos.

À época dos fatos, em publicação nas redes sociais, Ozório afirmou que sua ação foi legal e respaldada pelo delegado de Polícia que confirmou o flagrante. Ele disse ainda que tanto ele como a proprietária do comércio iriam processar quem divulgasse inverdades sobre o ocorrido.

Questionada a respeito de apuração da conduta do capitão pelo g1, a Assessoria de Imprensa não havia respondido até a publicação da reportagem.

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