A pesar da falta (ou inexistência) de incentivos governamentais, a comercialização de veículos elétricos e híbridos cresceu 70,73% de janeiro a abril no país segundo a Anfavea. Em janeiro, foram 272 veículos, seguidos de 254 em fevereiro e 367 unidades, tanto em março quanto em abril, totalizando 1.260 unidades. No mesmo período de 2017 foram comercializados 738 exemplares. Dentre eles o mais vendido foi novamente o Toyota Prius com 942 unidades. Com baixa oferta de carros elétricos e híbridos no mercado nacional, praticamente os números só se sustentam por conta do liftback da marca japonesa, que emplaca anualmente em média 3 mil unidades. Apesar do aumento, essa frota ainda é muito pequena no Brasil. Automóveis e comerciais leves movidos apenas por gasolina representaram 25.367 unidades nos primeiros quatro meses do ano. E a culpa tem nome e sobrenome: governo federal! Apesar de emitirem muito menos poluentes e serem de fonte energética renovável, pagam mais IPI até que os carros populares: um carro elétrico puro paga nada menos que 25% de IPI, enquanto o híbrido consegue 13%. Um carro popular com motor 1.0 litro para 7%. O Rota 2030, novo regime automotivo que já deveria ter sido lançado, pode trazer alterações.