Apelo

ACARF precisa concretar piso para manter coleta 100% seletiva

ACARF precisa concretar piso para manter coleta 100% seletiva

Desde 2008, durante a primeira gestão de Ana Bim, a entidade recebeu em doação o atual barracão onde está em plena atividade

Desde 2008, durante a primeira gestão de Ana Bim, a entidade recebeu em doação o atual barracão onde está em plena atividade

Publicada há 8 anos

Imagens da ACARF durante visita ilustre que a entidade recebeu na última semana: famílias associadas agradecem a todo tipo de ajuda que vier a se concretizar



Localizada à Rua Armando Fernandes, nº 252, Parque Industrial II, há oito anos, a Associação dos Catadores de Recicláveis de Fernandópolis - ACARF, pede ajuda a toda sociedade. Fundada em 2000, então por intermédio de Padre Mário, se instalou no antigo Tanino, próximo à Rodoviária, e durante muitos anos sobreviveu em local insalubre e sem a infraestrutura adequada. 


Desde 2008, durante a primeira gestão de Ana Bim, a entidade recebeu em doação o atual barracão onde está em plena atividade. Chegou a ser composta por 18 famílias, mas, atualmente, a ACARF possui 13 famílias associadas, que ganham a vida realizando coleta seletiva em toda a cidade (confira os dias em que os associados passam em cada bairro nesta página). Essa queda no número de associados ocorreu devido à falta de um caminhão 3/4 (três quartos), esclarece Maria Aparecida Francisco, presidente da associação e que participa de sua existência desde 2000. “Chegamos a trabalhar com dois caminhões, mas hoje nós temos somente um caminhão 3/4, por isso temos 13 famílias trabalhando. Se tivéssemos mais um desse, com certeza mais famílias poderiam se associar e trabalhar com a gente na ACARF e mais material reciclável poderia ser arrecadado”, diz Maria. 


Em meados de 2002, uma prensa foi destinada à ACARF através da Fundação Abrinq. Já em parceira com a Tetra Pak, a Recicla Catanduva doou uma empilhadeira à associação em setembro do ano passado. No entanto, o importante instrumento de trabalho não foi utilizado até hoje. “Precisamos concretar o piso, tem que ser numa área de aproximadamente 30m², do local onde guardamos os fardos até a prensa. E tem que ser um tipo de concreto armado, isso que um engenheiro que passou por aqui nos disse”, conta Maria Aparecida. 


O piso no local onde a ACARF está instalada é de “terra batida”, quando tentaram colocar a empilhadeira ‘para trabalhar’, ela tombou. Cada fardo, em média, pesa 400 kg, e estão sendo carregados no “muque”. Somando o peso da empilhadeira, mais de 3 mil quilos, o piso deve realmente ser reforçado para suportar um peso total que pode chegar a 4 toneladas. O telefone da ACARF é o (17) 3463 2769.


VISITA ILUSTRE


No fim da semana passada, Dom Reginaldo Andrietta, novo Bispo da Diocese de Jales, acompanhado pelo Padre Zezinho, Maria José Pessuto e o ex-prefeito Adilson Campos, estiveram na ACARF. Adilson Campos, antes de assumir o cargo de prefeito, era vice de Newton Camargo quando a associação iniciou as atividades. Além de conhecer as instalações, Dom Reginaldo manteve a parceria da Cáritas Diocesana com a entidade, para um outro tipo de coleta, a de óleo de cozinha usado. Dois pontos de apoio para a arrecadação de óleo de cozinha estão funcionando: Centro Pastoral da Aparecida e Unati, na Praça da Aparecida, ao lado da Escola JAP. Com a venda deste óleo, para uma empresa de Jales que trabalha com biocombustível, são adquiridas as cestas básicas mensais das famílias da ACARF

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