Da Redação
Lançada em 2011, nos EUA, o Veloster marcou época no Brasil. Primeiro pelas suas linhas que o tornaram um hatchback cupê que sugeria um desempenho de esportivo. Segundo porque o desempenho era uma fraude. Tanto que até o Ministério Público de Minas Gerais denunciou a empresa por seu motor 1.6 16 válvulas de 128 cavalos entregar menos desempenho que o prometido nos comerciais, o que levou a Hyundai a suspender a comercialização do modelo no país. Agora os coreanos querem mudar a história. Registraram a patente no INPI, o que indica que, brevemente, deve retornar ao mercado nacional. A patente registrada é da segunda geração do modelo. São duas versão de motorização. Ambas bem melhores que a já comercializada. A primeira é motor 1.6 turbo de 203 cv e câmbio manual de seis velocidades ou automático de dupla embreagem e sete marchas. A outra é para aqueles que não fazem tanta questão de desempenho - mas mesmo assim é imensamente superior aos modelos iniciais -: 2.0 aspirado de 149 cv, com câmbio manual ou automático de seis marchas. O visual é uma evolução do modelo anterior e tem traços suavizados. A dianteira é mais alta que o Veloster antigo, com capô mais longo. E a traseira tem caimento mais sutil. As três portas foram mantidas. Por dentro, o cupê tem painel parecido com o i30 europeu. Uma tela sensível ao toque fica no alto da peça e domina a cabine. As caixas de roda ganharam vincos fortes enquanto a traseira apresenta lanternas que invadem a tampa do porta-malas e se prolongam pela coluna. Não há qualquer informação de preços e nem datas.