REAJUSTE
Botijão de gás fica mais caro a partir desta terça-feira
Botijão de gás fica mais caro a partir desta terça-feira
Aumento vale nas refinarias, que correspondem a 37% do preço final ao consumidor
Aumento vale nas refinarias, que correspondem a 37% do preço final ao consumidor
O preço do botijão de gás de 13 quilos subirá a partir de hoje nas refinarias da Petrobras. Com o reajuste desta terça-feira, o gás residencial temaquarta alta consecutiva. De R$ 22,13 em abril do ano passado,obotijão passa a R$ 25,33 a partir de hoje. Esse é o preço na refinaria, para as distribuidoras.
A previsão do Sindigás é que o preço para as distribuidoras aumente de 0,5% a 1,4%, dependendo do local. Como a definição dos preços é livre, o sindicato diz não ter como estimar o impacto do aumento nas revendas.
Segundo a Petrobras, o preço do botijão na refinaria corresponde a 37% do custo para o consumidor final. A composição de preços ainda tem ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), PIS/ Pasep e Confins. A participação da distribuição e da revenda corresponde a 44% do cobrado.
Na semana passada, o preço médio do botijão de gás doméstico em São Paulo estava em R$ 67,58, segundo o levantamento da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), oscilando entre R$ 90 e R$ 50.
Na capital, a agência do governo encontrou revendedoras com botijão por R$ 50, nos locais mais baratos, até R$ 85, no mais caro.
OUTROS AUMENTOS
Na semana passada, a partir de sexta-feira, o gás encanado fornecido pela Comgás também ficou mais caro em São Paulo.
O aumento médio para consumidores residenciais varia de 8,58% a 11,33%.
A concessionária atende 1,8 milhão de clientes na capital, Grande SP, Baixada Santista, Vale do Paraíba e região de Campinas. O reajuste foi autorizado pela Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo) em deliberação publicada no “Diário Oficial” do estado. Foi o segundo aumento desde maio do ano passado.
Segundo a Comgás, a autorização ocorreu devido à alta no custo do gás natural, que sofre influência do preço do petróleo e do câmbio. A empresa diz que suas margens seguem inalteradas.
A Arsesp, em deliberação de 2012, prevê o ajuste no preço do gás sempre que houver “variação significativa no custo.”