ECONOMIA

Telhados Solares Crescem 139% no Estado de São Paulo em 2018

Telhados Solares Crescem 139% no Estado de São Paulo em 2018

A energia gerada durante o dia compensa o consumo da rede no período noturno

A energia gerada durante o dia compensa o consumo da rede no período noturno

Publicada há 5 anos

Aproveitar a luz do sol diária para gerar a própria energia elétrica e economizar quase todo o valor gasto com a conta de luz. Soa interessante, não é mesmo?


Pois isso já é possível no Brasil desde 2012, ano em que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) regulamentou o segmento de geração distribuída, no qual moradores produzem sua energia através de geradores próprios e podem trocar com a energia da rede da distribuidora.


Através de um sistema de créditos energéticos, a energia gerada durante o dia compensa o consumo da rede no período noturno, permitindo uma redução de até 95% na fatura e ainda a possibilidade do uso de créditos excedentes em outros imóveis do mesmo titular.


Essa possibilidade caiu como uma luva para os brasileiros que pagam a quinta mais cara energia do mundo e, atualmente, mais de 54 mil deles já fazem parte do segmento distribuído, sendo que até 2024 a Aneel estima mais de 886 mil consumidores com placas solares em seus telhados.


Somente no estado de São Paulo, segundo maior do Brasil na utilização de sistemas de placas fotovoltaicas para geração elétrica, o crescimento no número de "telhados solares" em 2018 foi de impressionantes 139%.


De acordo com o banco de dados da ANEEL, até o final de 2017 haviam conectados na rede elétrica 4.020 sistemas fotovoltaicos em São Paulo, número que chegou aos 9.639 no final do ano passado e que engloba moradores comerciais, rurais, públicos e, principalmente, residenciais.


Um desses moradores é o Ademar Menezes, empresário na cidade de Ribeirão Preto que instalou o sistema em sua farmácia em 2015 e, desde então, já economizou R$44 mil "foi o melhor investimento que fiz na vida.", diz ele.


Entre as cidades do estado com mais sistemas, Campinas lidera o ranking com 809 conexões, seguida por São Paulo, com 528 e São José do Rio Preto com 285 sistemas fotovoltaicos.


* Assessoria de Comunicação NGAPRESS

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