FALSO
É #FAKE que decreto acaba com exame da OAB
É #FAKE que decreto acaba com exame da OAB
Publicação tem circulado nas redes sociais. Ministério da Economia faz esclarecimento e OAB fala em 'informação falsa': 'Trata-se de fake news'.
Publicação tem circulado nas redes sociais. Ministério da Economia faz esclarecimento e OAB fala em 'informação falsa': 'Trata-se de fake news'.
O texto, publicado no último dia 22 de abril, teve várias interações nas redes sociais e foi compartilhado por 21 perfis que têm, juntos, quase 1 milhão de seguidores.
O texto menciona o decreto 9.745, de 8 de abril de 2019, mas o texto mencionado trata apenas de aprovar a estrutura de cargos do Ministério da Economia.
A publicação diz que o decreto dispõe que no art. 1º que "o Ministério da Economia, órgão da administração pública federal direta, tem como área de competência os seguintes assuntos: XXXVII - regulação profissional" e que "o decreto na verdade acabou com a obrigatoriedade de estar inscrito nos conselhos profissionais, como OAB, CRM, CREA, CRP, CRF".
Questionado pela equipe do Fato ou Fake, o Ministério da Economia informa que "não procede a informação de que o decreto nº 9.745, de 8 de abril de 2019, acabou com a obrigatoriedade de estar inscrito nos Conselhos Profissionais".
O órgão informa que o decreto aprova a Estrutura Regimental do Ministério da Economia e, entre outras coisas, dispõe acerca das competências da pasta, dentre elas, a regulação profissional.
O órgão esclarece três pontos a respeito da regulação profissional:
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) publicou uma nota desmentindo o conteúdo da publicação.
"É falsa a informação de que o governo editou um decreto que acaba com a obrigatoriedade da inscrição nos quadros da OAB para o exercício da advocacia, bem como a necessidade de realização do Exame de Ordem para tal registro", diz a entidade.
Um outro fato denota a falsidade do texto: como o exame está previsto em lei federal, ele não pode ser extinto por meio de um decreto. "Nada mudou no arcabouço jurídico no que diz respeito aos requisitos para o exercício pleno da advocacia, assim como para a realização do Exame de Ordem", diz a OAB. "Trata-se de fake news."
Fonte: G1