Treino do Fefecê, que ocorreu, normalmente, na tarde de quarta-feira
Assessoria de Imprensa – Fernandópolis Futebol Clube
Domingo que vem, o Fernandópolis Futebol Clube vai a Birigui para enfrentar o Bandeirante, pela última rodada desta primeira fase do Campeonato Paulista Sub-23 da Segunda Divisão de São Paulo.
Os números do Fefecê são incontestáveis nesta temporada. Classificado com 4 rodadas de antecedência; líder isolado do Grupo 1; na luta pela liderança geral da competição (tem 24 pontos, dois atrás do líder Paulista); contando com um dos artilheiros da Segundona 2019, seu camisa 10, Murilo; além de uma defesa que se destaca como uma das melhores de todo o campeonato – tomou somente 7 gols em 11 partidas (em 6 jogos no Ninho da Águia, tomou somente 1 gol) ficando atrás somente das equipes do Grupo 4, composto por 6 times, portanto, com dois jogos a menos; entre os melhores mandantes: dos 6 jogos disputados em casa, venceu 5 e empatou 1, faturando 16 pontos de 18 possíveis.
Mas, outros números, que dizem respeito a salários atrasados de atletas e comissão técnica, foram pivô de um conflito que, após ação rápida da Diretoria, foi controlado sem maiores problemas.
É público e notório que, infelizmente, os clubes da “Segundona” – muitos também chamam de “Bezinha”, e a Federação Paulista de Futebol denomina oficialmente de “Campeonato Paulista Sub-23 da Segunda Divisão” –, sofrem com dificuldades financeiras para manterem em dia a folha de pagamento das equipes.
A própria FPF não conseguiu montar o campeonato com número “par” de participantes, justamente por isso. A Segundona deste ano conta com 41 times participantes, após muitos anos com praticamente 50 times nessa tradicional disputa do futebol profissional de São Paulo.
O Fernandópolis Futebol Clube enfrenta, pelo segundo mês, problemas em equilibrar suas receitas diante das despesas mensais. Muitos colaboradores, em potencial, não na prática, não estão honrando a palavra dada no início do campeonato.
Câmara de Vereadores e Prefeitura abandonaram o time. Prefeito e vereadores compraram a camisa nova do Fefecê, muito elogiada pelos torcedores, jogadores e imprensa. Prefeito e vereadores vão ao estádio com suas camisas “novas”, mas, de concreto, para auxiliar o clube, nada fazem. Por falar em “concreto”, são bons mesmo é de arquibancada, somente.
Devido a este abandono da classe política, de potenciais colaboradores e alguns patrocinadores que fecharam acordos, mas não os cumprem, salários de jogadores e comissão técnica do Fefecê estão atrasados. Isso é fato, lamentavelmente.
Jogadores se reuniram e decidiram não treinar nesta quarta (26). Ao comunicarem sua decisão ao presidente Oclécio, no período da manhã, houve uma ríspida discussão do mandatário do clube com alguns atletas.
A Polícia Militar compareceu ao estádio Claudio Rodante para garantir que a confusão fosse contida e os ânimos acalmados. Não houve uso de arma de fogo, nem qualquer agressão, sequer ameaças, e não haverá renúncia nenhuma.
No início da tarde, o vice-presidente Ricardo Saravalli compareceu ao estádio e se reuniu com comissão técnica e todos os jogadores. Foi apresentado, e aceito, um planejamento para o acerto salarial com todos. “Firmamos compromissos com jogadores e comissão técnica, e esses compromissos serão honrados”, declarou Saravallli.
Esta Assessoria de Imprensa, também através do site Revoluir (revoluir.com), e sua página Revoluir no Facebook, está à disposição para atender toda e qualquer solicitação de informação sobre o Fernandópolis Futebol Clube.
Após desentendimento com o presidente Oclécio Dutra (à esquerda), jogadores ouviram, em reunião com o vice Ricardo Saravalli (à direita), que os compromissos serão honrados