SUB-20

América está fora do Paulista após troca de farpas entre presidente e empresário

América está fora do Paulista após troca de farpas entre presidente e empresário

Conselho Arbitral que definiu as diretrizes para a competição foi realizado na última segunda-feira, 1º de julho, na Federação Paulista de Futebol.

Conselho Arbitral que definiu as diretrizes para a competição foi realizado na última segunda-feira, 1º de julho, na Federação Paulista de Futebol.

Publicada há 4 anos

Da Redação  

O América está fora da disputa do Campeonato Paulista Sub-20 da Segunda Divisão, o que causou mais uma troca de farpas entre o presidente Luiz Donizete Prieto, o Italiano, e Fausto Gonçalves de Almeida Júnior, do grupo Faupro Import e Export Inc, que tem contrato de gestão com o Rubro para a disputa do torneio e seria responsável por formar a equipe no estadual. 

O Conselho Arbitral que definiu as diretrizes para a competição foi realizado na última segunda-feira, 1º de julho, na Federação Paulista de Futebol, em São Paulo, e teve a desistência dos americanos. A direção do clube alega que não inscreveu a equipe após o consenso de um grupo formado por 21 conselheiros e dez advogados, com a justificativa de que o clube deve se organizar para o ano que vem. Em contrapartida, Fausto diz que mantinha a equipe treinando em Santos para o torneio e que a decisão foi política.

"O presidente do América está indo contra o contrato que ele assinou, o Conselho aprovou e não nos inscreveu para a disputa. A gente ia arcar com os custos e, por briga política, ele está fazendo as coisas contra o próprio clube", disse Fausto. 

Italiano, por outro lado, através do diretor jurídico Emílio Ribeiro Lima, arma que o contrato com a Faupro foi rescindido na última sexta-feira, 28, e os gestores foram notificados na segunda. Fausto nega o recebimento de qualquer notificação.

"Esse contrato não foi rescindido e, se for, tem que ser pela Justiça e não pelo clube", falou Fausto. A alegação dos dirigentes do América é de que a gestora não cumpriu o que estava determinado em relação aos alojamentos e alimentação dos atletas do profissional durante este ano. "Não apareceram aqui, jamais foram impedidos de estar aqui e deixaram os atletas passando fome. A rescisão foi por falta de cumprimento das cláusulas, porque a prorrogação do contrato tem um condicionamento de que mantivessem a alimentação dos atletas, o que não zeram", armou Emílio Lima. 

Em 17 de dezembro de 2018, porém, Italiano e Fausto assinaram um termo de liberação da gestão da equipe profissional por parte da empresa, passando a responsabilidade apenas ao clube."Temos uma carta de quitação do aporte financeiro que não usufruímos disso. Eles querem cancelar nosso contrato, que está assinado e reconhecido firma pelos dois presidentes, do Conselho e da diretoria (Italiano e Pedro Batista)", disse Fausto, que não quis revelar o valor aportado no clube.

"São valores altos e que já foram investidos no clube por nós. "Pela notificação da direção à Faupro, o valor total do aporte seria de R$ 150 mil, incluindo reformas no clube, manutenção de equipes e recebimento em espécie. O contrato entre as partes foi assinado em agosto do ano passado, mas em outubro houve um segundo aditivo contratual. "Eles passaram a gestão do time profissional para o América, mas acontece que em um segundo aditivo contratual, em outubro, eles assumiram o alojamento e alimentação", respondeu Emílio. Essa queda de braço repete o momento conturbado nos bastidores do América em sua vida política, após o fracasso em campo na Quarta Divisão. 


*com informações do Diário da Região 

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