PREVENTIVA

Empresário Walter Faria alvo da Lava Jato está foragido

Empresário Walter Faria alvo da Lava Jato está foragido

Faria, que é de Fernandópolis, foi alvo de operação deflagrada nesta quarta-feira

Faria, que é de Fernandópolis, foi alvo de operação deflagrada nesta quarta-feira

Publicada há 5 anos

Da Redação 

O empresário Walter Faria, dono do Grupo Petrópolis, apontado pela Procuradoria como “grande operador de propina”, teve a prisão preventiva decretada pela juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, por suspeita de comandar esquema de lavagem de R$ 329 milhões, entre 2006 e 2014, no interesse da empreiteira Odebrecht, é considerado foragido.

Faria, que é de Fernandópolis, foi alvo de operação deflagrada nesta quarta-feira, 31, pela Polícia Federal. A Justiça determinou ainda bloqueio de R$ 1,3 bilhão. A PF cumpriu 33 mandados de busca e apreensão e prisão em 15 cidades. Entre os locais alvos da operação estão Fernandópolis e Santa Fé do Sul.

Segundo a investigação, por meio das empresas Praiamar e Leyroz Caxias, o Grupo Petrópolis foi utilizado pela Odebrecht para realizar, entre 2008 e 2014, pagamentos de propina travestida de doações eleitorais, no montante de R$ 121.581.164,36.

A força-tarefa da Lava Jato revela que Walter Faria, em conjunto com outros cinco executivos do Grupo Petrópolis, “atuou em larga escala na lavagem de centenas de milhões de reais em contas fora do Brasil e desempenhou substancial papel como grande operador de propina”.

Conforme apontam as provas colhidas na investigação, Walter Faria, em troca de dólares recebidos no exterior e de investimentos realizados em suas empresas, atuou para gerar recursos em espécie para a entrega a agentes corrompidos no Brasil e entregar propina travestida de doação eleitoral no interesse da Odebrecht.

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