JULGAMENTO

Filha é condenada a 45 anos de prisão por matar o pai para roubar televisão e vender por R$ 10.

Filha é condenada a 45 anos de prisão por matar o pai para roubar televisão e vender por R$ 10.

Crime aconteceu em dezembro do ano passado, em Mirassol. Jovem de 27 anos condenada matou o pai, roubou a televisão e vendeu por R$ 10 para comprar drogas.

Crime aconteceu em dezembro do ano passado, em Mirassol. Jovem de 27 anos condenada matou o pai, roubou a televisão e vendeu por R$ 10 para comprar drogas.

Publicada há 4 anos


A jovem de 21 anos Nayara Nyderia Rocha Alonso foi condenada a 45 anos de prisão em regime fechado por matar o pai em Mirassol, em dezembro do ano passado. O julgamento foi realizado na sexta-feira, 20, mas divulgado nesta quarta-feira, 25, pelo Tribunal de Justiça.

A decisão foi do juiz Senivaldo dos Reis Júnior. A reportagem tentou contato com a advogada de defesa, mas não obteve retorno. Contudo, na decisão judicial há que a defesa irá recorrer.

O crime aconteceu no dia 19 de dezembro e a prisão de Nayara foi no dia 21, em uma casa no bairro Bela Vista, em Mirassol.

Na época, imagens do circuito de segurança de uma chácara registraram o momento em que Nayara vai até a chácara para matar o pai, Nelson Clóvis Alonso. Segundo a polícia, ela confessou o crime e disse que roubou um aparelho de TV para vendê-lo para comprar drogas.

Segundo informações do delegado responsável pelo caso na época do crime, Mauro Truzzi Otero, as imagens ajudaram nas investigações e na prisão da filha da vítima. 

Na imagem, é possível ver Nayara de bicicleta entrando na chácara onde a vítima morava havia uma semana. Minutos depois, a câmera de segurança flagra ela saindo do local carregando uma televisão.

Durante o julgamento de sexta-feira, a advogada de defesa pediu que fosse apreciado a instauração de exame de dependência toxicológica, mas foi negado pelo juiz.

“O pedido de instauração de incidente de dependência toxicológica não merece acolhida. A acusada, embora tenha se declarado usuário de bebida alcoólica e dependência química juntou documentos referentes à datas bastante pretéritas, começando em 2014, mas tendo como último documento da dependência o ano de 2017. Com efeito, referida perícia exige elementos que indiquem, com plausibilidade, a falta de capacidade de discernimento do agente”, diz a decisão.

Nayara está presa na penitenciária de Tupi Paulista desde o crime e vai continuar presa durante o recurso.

Fonte: https://g1.globo.com

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