Da redação

Elize Matsunaga deixou a penitenciária pela primeira vez desde que foi presa pelo assassinato do marido, Marcos Matsunaga, há sete anos. Ela foi beneficiada pela saída temporária do dia das crianças, assim como Suzane Von Richthofen e Ana Carolina Jatobá.

Elize ficou sete anos em privação total à liberdade, até ter passado para regime semiaberto e conseguir autorização para trabalhar e estudar fora do presídio retornando à noite, em agosto desse ano. Ela foi presa em junho de 2012, após a confissão de ter matado e esquartejado o marido, Marcos Matsunaga, executivo da Yoki, com quem ela tinha uma filha.

Partes do corpo do empresário foram colocadas em uma mala e descartadas em pontos da Grande São Paulo. Especula-se que o crime foi planejado, mas Elize afirma que o relacionamento dos dois era abusivo, e que atirou no marido depois de ter levado um tapa no rosto. Ele ameaçava pedir a guarda da filha caso houvesse divórcio.

A pena de Elize foi reduzida de 19 para 16 anos, no começo de 2019. Atualmente, a família Matsunaga briga na justiça para que o nome dela seja retirado do documento da filha, a qual ela nunca mais viu depois do crime.

Outras duas mulheres envolvidas em crimes que chocaram o país também foram beneficiadas pela saída temporária de Tremembé: Ana Carolina Jatobá, acusada de ser cúmplice do marido Alexandre Nardoni na morte da enteada, e Suzane Von Richthofen, condenada por planejas a morte dos pais em 2002.

A enteada de Ana Carolina, Isabella Nardoni, tinha apenas 5 anos quando foi jogada da janela do sexto andar de um edifício, há dez anos. Os pais de Suzane foram mortos a pauladas pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, na época, namorado e cunhado de Suzane, a mando da mesma.

Fonte: SbtInterior