MEIO AMBIENTE
Sob comando de Pinato, Comissão de Agricultura recebe ministro Salles
Sob comando de Pinato, Comissão de Agricultura recebe ministro Salles
O ministro afirmou que defenderá que países mais ricos e que mais emitem gases de efeito estufa, compensem os serviços ambientais prestados por países como o Brasil
O ministro afirmou que defenderá que países mais ricos e que mais emitem gases de efeito estufa, compensem os serviços ambientais prestados por países como o Brasil
Da Redação
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados recebeu, na última quarta-feira, 27, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles para uma audiência pública. O convite partiu do presidente da Comissão, deputado Fausto Pinato que destacou os trabalhos realizados pelo colegiado ao longo do ano.
“A nossa comissão tem sido uma das mais atuantes da Câmara e sempre primando pelo diálogo e transparência. Agradeço a participação do ministro, que aceitou o nosso convite para debater os assuntos da Pasta que envolvam a agricultura e pecuária”, afirmou o deputado.
O ministro afirmou, durante a audiência, que defenderá na Conferência Internacional sobre Mudança Climática na Espanha (COP 25) que os países mais ricos, que mais emitem gases de efeito estufa, compensem os serviços ambientais prestados por países como o Brasil. A COP 25 será realizada de 2 a 13 de dezembro.
Segundo ele, as compensações ambientais para o Brasil têm que ser significativas, porque a preservação ambiental feita pelo País também é significativa.
Para o ministro, é preciso “fazer valer a promessa dos países ricos para com os países em desenvolvimento, de prover recursos em montante suficiente para que se remunere o trabalho que está sendo feito".
Salles lembrou que o Código Florestal prevê a preservação de parte das propriedades rurais em percentuais que variam de 20% a até 80% na Amazônia legal.
O deputado Neri Geller (PP-MT) citou casos de produtores que foram para a Amazônia há muitos anos, quando um desmatamento maior era permitido, e tiveram que reduzir sua produção após as alterações legais.
“Essas pessoas, que tinham o direito de abrir até 65% e hoje têm que deixar 80% do seu patrimônio intacto para ajudar a humanidade. É justo, mas é justo também que essas pessoas sejam remuneradas", afirmou.
Fonte: Agência Câmara Notícias