SAÚDE

Santa Casa realiza a segunda captação múltipla de órgãos da região em 2020

Santa Casa realiza a segunda captação múltipla de órgãos da região em 2020

Família, que é a única responsável pela autorização da doação, conta o sentimento de poder ajudar a salvar vidas

Família, que é a única responsável pela autorização da doação, conta o sentimento de poder ajudar a salvar vidas

Publicada há 4 anos

Da Redação

Doação de órgãos. Um termo forte, mas com muitos significados, principalmente para quem está do outro lado, esperando por um transplante. A Santa Casa de Votuporanga é apta a fazer a captação de órgãos desde 2012, e nesta semana, realizou o segundo procedimento múltiplo de órgãos da região, destacando a Instituição de grandes hospitais.

O procedimento, realizado em uma mulher, de 55 anos, aconteceu no dia 08 de janeiro e contou com o apoio da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) e da Equipe da OPO-SJRP (Organização de Procura de Órgãos do Hospital de Base) que promove a ligação com a rede Nacional de Transplantes.

A família tem um papel muito importante na autorização da doação de órgãos. Angela Maria Martins Custódio, cunhada da doadora, contou como foi tomar esta decisão em conjunto com a família. “Quando o médico nos explicou da possibilidade dela ser uma doadora, a princípio ficamos com dúvidas. Mas ao conversar com todos, lembramos que ela já tinha manifestado este desejo, na época em que o Gugu faleceu, dizendo que queria ser uma doadora de órgãos, caso algo acontecesse com ela. É um momento difícil, mas pensamos no bem que ela ainda pôde fazer para outras pessoas, salvando vidas. Ela sempre foi uma pessoa muito boa e guerreira, e tinha este desejo, nada mais justo do que atendê-lo”.

O provedor da Santa Casa, Luiz Fernando Góes Liévana, se sensibilizou com o lindo gesto de solidariedade desta família. “Para nós, é motivo de orgulho poder participar desse processo de captação de órgãos visto que conseguimos beneficiar muitas pessoas e salvar vidas. Meus cumprimentos especiais a esta grande equipe que demonstra não apenas um conhecimento técnico elevado na área, mas um espírito de generosidade e compaixão ao próximo fazendo um trabalho tão importante e nobre”, elogiou.

PROTOCOLO

O Ministério da Saúde ressalta que hoje, pela legislação brasileira, a retirada de órgãos e tecidos de pessoas com morte encefálica comprovada só pode acontecer após a autorização da família. Por isso, quem tem interesse em doar órgãos deve manter a família avisada, diz o governo.

O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte.


Fonte: Votunews

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