Tribunal do Júri, no Fórum de Fernandópolis, logo após o juiz Vinícius Bufulin pronunciar a sentença de condenação do médico Luiz Henrique Semeghini, já na madrugada do dia 09 de outubro de 2015
Por João Leonel
O advogado Adevaldo Dionízio subscreve ação de reparação por danos morais em nome de um empresário fernandopolense, envolvido na tese de defesa do médico Luiz Henrique Semeghini durante Júri Popular realizado no mês de outubro de 2015. O empresário - que terá sua identidade preservada pela Reportagem - foi citado por testemunhas arroladas pela defesa de Semeghini, que acabou condenado a 16 anos e 4 meses de prisão pelo assassinato de sua esposa, Simone Maldonado, no ano de 2000.
A tese da defesa de Semeghini buscou prevalecer que, ao matar a esposa com 7 tiros, ele teria agido sob violenta emoção logo após injusta ofensa e provocação, indicando uma possível "traição" de Simone com um "suposto amante", exatamente o referido empresário fernandopolense.
Tal fato foi tratado como "boato e fantasia" pelo juiz presidente do Júri, Vinícius Castrequini Bufulin. Caso tivesse prevalecido a tese da defesa do médico Luiz Henrique Semeghini, o crime que cometera seria desqualificado, passando a ser considerado homicídio simples. O empresário alega que "sua vida foi destruída" e agora aciona a Justiça buscando indenização, para reparação de danos morais, e também a devida penalização criminal das pessoas que, sem prova, denegriram sua imagem, causando-lhe graves conflitos familiares. A indenização que pede o empresário é de 40 (quarenta) salários mínimos, valor próximo a R$ 32 mil.