PEDOFILIA
Pais de jovem flagrado com pornografia infantil dizem que filho tem depressão
Pais de jovem flagrado com pornografia infantil dizem que filho tem depressão
Estudante de 22 anos foi pego com vídeos de pornografia infantil, na manhã desta terça-feira, 18
Estudante de 22 anos foi pego com vídeos de pornografia infantil, na manhã desta terça-feira, 18
Da Redação
Segundo a delegada Margareth Franco, os pais do jovem declararam que ele sofre de depressão há algum tempo e está fazendo tratamento para depressão. Ainda segundo os familiares, ele prestou vestibular parar cursar medicina várias vezes e não passou, além de estar sem trabalho. Tudo isso teria contribuído para o estado emocional dele.
"Eu acho que, por causa de ele não ter uma atividade, acabou acessando a internet e baixando esses vídeos, que configuram crime. Embora tenha dado essa justificativa, ele legalmente está enquadrado na figura típica do artigo 241B. Então, pelo fato de ele armazenar essas imagens já está caracterizada a conduta da situação de flagrante”, disse a delegada.
De acordo com o delegado coordenador Alexandre Arid, foram encontradas no computador do estudante cenas, vídeos e fotos contendo sexo e pornografia infantil, envolvendo crianças e adolescentes de diversas formas e idades.
Ele disse que o jovem não está nas imagens, que ele não produz o vídeo, mas baixa os conteúdos da web. "Ele faz o download na web e armazena no pendrive, para quando tem interesse em assistir”, contou o delegado.
Arid afirmou que hoje é muito comum as pessoas que cometem esse tipo de crime justificarem que é apenas por curiosidade. Porém, mesmo que o conteúdo seja acessado apenas uma vez, a polícia fica sabendo e começa uma investigação, podendo levar à prisão. "Essa prática [de acessar conteúdo de pornografia infantil] é considerada muito grave”, disse Arid.
Como polícia age
Para chegar a esse tipo de material, segundo o delegado Arid, é feita uma varredura no equipamento, com objetivo de buscar algum arquivo ou link que faça referência a esse tipo de material. "Encontrado ou não, a Polícia Civil aciona os técnicos da perícia. E, sendo encontrado os links, arquivos ou dispositivos escondidos em pastas ocultas, o suspeito cai na prática de um determinado crime, que a partir daí é decidido pela delegada que vai assumir a investigação", explica o delegado.
Nesse caso, a responsável é a delegada Margareth Franco. A princípio, o acusado é detido no local e recebe voz de prisão, que depois é submetida a análise, podendo ou não levar ao flagrante.
Conforme disse a delegada Margareth, como é um crime cujo a pena não é superior a quatro anos, o acusado tem direito à fiança criminal. Foi arbitrada fiança no valor de R$ 3 mil, mas até a manhã desta terça, 18, não foi apresentada.
O material que foi apreendido vai ser novamente remetido à perícia para laudo oficial e o jovem, que continua preso na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), deve passar por audiência de custódia nesta quarta-feira, 19.
Fonte: DLNews