CRISE

Brasil registra 73 casos de coronavírus nesta quinta

Brasil registra 73 casos de coronavírus nesta quinta

Ministro da Saúde defendeu a liberação de R$ 5,1 bilhões do orçamento para combate ao coronavírus

Ministro da Saúde defendeu a liberação de R$ 5,1 bilhões do orçamento para combate ao coronavírus

Publicada há 4 anos

Da Redação

O Ministério da Saúde divulga na manhã desta quinta-feira, 12, mais um balanço do coronavírus no Brasil. O ministro Luiz Mandetta, que está no Rio de Janeiro, antecipou que o Brasil registrou 21 novos casos confirmados da doença. Subiu de 52 para 73.

Pandemia
Na quarta, 11, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia de coronavírus. O termo é utilizado quando uma epidemia – grande surto que afeta uma região – se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa. Atualmente, há mais de 115 países com casos declarados da infecção.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu para os países redobrarem o comprometimento conta a doença.

"Encontrar um bom equilíbrio entre proteger a saúde, impedir perturbações econômicas e sociais e respeitar os direitos humanos", disse Tedros.

Transmissão local no Rio de Janeiro
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) confirmou nesta quinta-feira, 12, os primeiros casos de transmissão local de coronavírus no estado. Eles envolvem um homem de 72 anos, morador da capital, e a mulher dele, de 68 anos. Os dois apresentam quadro estável de saúde e estão em isolamento domiciliar. O casal não viajou ao exterior.

Investimentos para combater coronavírus
Na comissão geral realizada na quarta-feira, 11, na Câmara dos Deputados, sobre a situação do novo coronavírus, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta defendeu a liberação R$ 5,1 bilhões do orçamento, oriundo de emendas da relatoria da casa. A demanda por mais verbas foi apoiada por diversos deputados presentes na comissão. O valor será utilizado na Atenção Primária e hospitalar para reforçar as ações contra o vírus.

O ministro avaliou que a letalidade do vírus é baixa, mas que seu principal impacto é a sobrecarga do sistema de saúde, que demandará mais profissionais, mais leitos, mais insumos e mais recursos para o custeio dessa estrutura adicional.

“Você tem uma espiral de casos. Isso leva pessoas a procurar unidades de saúde. Se o vírus não tem uma letalidade individual elevada, ele tem letalidade ao sistema de saúde. Quanto mais agudo o ângulo de crescimento, mais pessoas ao mesmo tempo acionam o sistema”, comentou.

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