ADIANTAMENTO

Parcelas do 13° do INSS de aposentados saem em abril e maio

Parcelas do 13° do INSS de aposentados saem em abril e maio

A medida tenta minimizar o efeito do novo coronavírus

A medida tenta minimizar o efeito do novo coronavírus

Publicada há 4 anos

Da Redação

A primeira e a segunda parcelas do 13º benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de aposentados e pensionistas serão pagas em abril e maio, respectivamente. A medida tenta minimizar o efeito do novo coronavírus (que causa a doença Covid-19) no desenvolvimento do país e injetar cerca de R$ 46 bilhões na economia brasileira.  

A antecipação do pagamento do 13º dos aposentados faz parte do pacote de medidas do governo federal que deve envolver R$ 147,3 bilhões em medidas emergenciais: até R$ 83,4 bilhões para a população mais vulnerável e R$ 59,4 bilhões para a manutenção de empregos.

O pagamento da primeira parcela do 13º  já é adiantado pelo Executivo desde 2006, porém, a medida não é obrigatória. Ela ocorre por meio de um acordo do governo com entidades sindicais. No ano passado o depósito da parcela foi feito em agosto. 

Na semana passada, o governo federal já havia anunciado que a antecipação da primeira parcela do benefício do INSS começaria a ser paga a partir de abril. De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a medida iria injetar R$ 23 bilhões na economia nacional. 

Já nesta segunda-feira, 16, a pasta anunciou um novo pacote de ações. Entre elas está a antecipação da segunda parcela do benefício para ser pago em maio. A confirmação das datas de pagamento ainda depende de um decreto presidencial.

A primeira parcela do benefício não tem dedução de Imposto de Renda (IR). Já na segunda, o valor terá o desconto do IR, calculado sobre o valor total do 13º. 

O dinheiro pode ser guardado para investimentos, eventualidade ou, em caso de dívida, usado para abater o saldo negativo. De acordo com o Banco Central (BC), em 2019, os débitos assumidos com bancos cresceram R$ 13,5 bilhões. Por mês, foram mais de R$ 1,1 bilhão em novas dívidas. 

Além do empréstimo consignado, que desconta a dívida direto na folha de pagamento, os aposentados e pensionistas também estão devendo no cheque especial e no cartão de crédito, ambas modalidades com altas taxas de juros. 

De acordo com especialistas, caso o aposentado precise usar o dinheiro para alguma compra, ela deve ser feita preferencialmente à vista. A medida é uma forma de evitar que as dívidas se arrastem e que o consumidor se enrole ainda mais. 


Fonte: A Gazeta

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