FUTURO
Formação dos partidos encaminha disputa entre André, Zambon e Henri
Formação dos partidos encaminha disputa entre André, Zambon e Henri
Grupos políticos formados ao final do prazo de filiações indicam esses nomes como principais candidatos à Prefeitura de Fernandópolis
Grupos políticos formados ao final do prazo de filiações indicam esses nomes como principais candidatos à Prefeitura de Fernandópolis
André Pessuto, Zambon e Henri Dias: quadro eleitoral se definindo em Fernandópolis
Gustavo Jesus
Nesse sábado, 4, termina o prazo para que postulantes a cargos nas eleições de outubro tem para se filiar aos partidos políticos. O último dia deve reservar poucas surpresas, e a formação de novos grupos - junto ao encerramento da janela partidária ontem -, são a primeira fotografia do quadro eleitoral.
O fim das coligações para as eleições proporcionais obrigou os partidos políticos a se mobilizarem para formar chapa completa para disputar as vagas ao Legislativo. Em Fernandópolis, cada partido pode ter 20 candidatos, sendo pelo menos 30% de mulheres.
Ao término do prazo de filiações, cinco partidos - MDB, DEM, PP, PTB e PSDB -, despontam como grandes forças e desenham o quadro de disputa para a Prefeitura. Faltando pelo menos seis meses para o pleito, muitas mudanças ainda podem ocorrer, mas o fato é que as novas composições indicam uma disputa entre o atual prefeito André Pessuto (DEM), José Carlos Zambon (PSDB) e Henri Dias (PTB).
FORÇA DA MÁQUINA
A reeleição de Pessuto tem, hoje, o apoio garantido de pelo menos três dos grandes partidos formados ao término da janela. MDB, PP e o DEM, partido do prefeito, somam oito vereadores com mandato e aglutinaram lideranças que devem render no mínimo o mesmo número de cadeiras em 2021.
Além disso, Pessuto utilizará dos feitos nos 3 anos e meio de mandato para cacifar a manutenção do cargo. O prefeito se apoia num grande programa de recapeamento e em obras como a nova Rodoviária e Paço, para impulsionar sua candidatura.
ZAMBOM EM DOBRADINHA COM A FAMÍLIA BIM
Especulações de bastidores dão como certa - ainda que não seja confirmado por nenhum dos lados -, a dobradinha entre o engenheiro José Carlos Zambom e o médico Avenor Bim, marido da ex-prefeita Ana Bim.
O fortalecimento do PSDB, com a chegada do novo presidente Neuclair Félix, é a chave para que o partido possa lançar candidatura própria. A chapa de vereadores será puxada por Maiza Rio e João Pedro.
Mesmo com Neuclair garantindo a candidatura própria, a proximidade da deputada Analice Fernandes - que comanda a legenda em Fernandópolis -, com o atual prefeito, pode levar o partido a apoiar a reeleição de Pessuto.
PTB E A TERCEIRA VIA
O advogado Henri Dias, que concorreu ao cargo de vice-prefeito nas últimas eleições, ao lado de Ana Bim, surge, após o fechamento das filiações, como terceira via à possível polarização entre Pessuto e PSDB.
A base do petebista se dá na forte chapa montada para vereadores e na expectativa de investimentos financeiros do partido na candidatura. Dias também pode, eventualmente, contar com parte do espólio de votos de Ana Bim.
Outro apoio para a sua candidatura é o policial aposentado Cabo Santos, forte opositor do atual prefeito.
OUTRAS FORÇAS
Além das três candidaturas, o Republicanos e o PT se apresentam como partidos com pré-candidatos a prefeito. Renato Colombano e Adélia Menezes tem costurado há tempos a viabilidade de suas candidaturas e tem chapa de vereadores formada.
O PT tem como possíveis nomes o advogado Zé Horácio, quadro histórico do partido no município, e o ex-prefeito Adílson Campos. O partido garante também ter formado chapa completa para a disputa por vaga na Câmara.