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Nego do Borel faz campanha sobre coronavírus em Favelas: 'Não tem dinheiro para o pão, o que dirá álcool gel'

Nego do Borel faz campanha sobre coronavírus em Favelas: 'Não tem dinheiro para o pão, o que dirá álcool gel'

Nego gravou diversas mensagens cujo conteúdo são recados de cuidados a serem tomados durante a pandemia

Nego gravou diversas mensagens cujo conteúdo são recados de cuidados a serem tomados durante a pandemia

Publicada há 4 anos

Da Redação

Nego do Borel diz que está "muito triste e preocupado" diante da pandemia do coronavírus no Brasil, especialmente no que diz respeito à proliferação da doença nas comunidades do Rio. Com isso em mente, ele se juntou a uma ação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Redes da Maré e de outras organizações da região de Manguinhos, na Zona Norte do Rio, para uma campanha de conscientização para a prevenção do Covid-19 nas favelas.

"Vivi de perto todas as dificuldades que um morador de comunidade enfrenta, e sei que muito do que tem sido orientado não cabe na realidade da maioria da população. Tem gente (nas comunidades) que não tem dinheiro para comprar o pão, que dirá para comprar álcool em gel, entre outras coisas. E a ideia de uma campanha que se adapta a essa realidade é muito importante. Eu não poderia deixar de participar disso", disse o cantor, nascido e criado no Morro do Borel.

Nego gravou diversas mensagens cujo conteúdo são recados de cuidados a serem tomados durante a pandemia. Os spots, como são chamados, serão transmitidos por alto-falantes de algumas comunidades do Rio. Num deles, por exemplo, o funkeiro pede para que os moradores evitem aglomerações:

"Ainda não existe vacina para o coronavírus, então se liga, favela. Nada de todo mundo junto, bares, Shoppings, bailes e outros lugares. Nem pensar. Gente, não vão para esses lugares, que vão ficar fechados neste momento. Passe essa informações ao máximo de pessoas que vocês puderem", diz ele.

A campanha também conta com informativos nas redes sociais, com orientação de especialistas, radionovelas e cartazes, distribuídos em locais como pontos de ônibus e moto-táxi, comércio local e associações de moradores nas comunidades.


Fonte: Extra

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