AÇÃO SOLIDÁRIA
Fernandopolenses produzem máscaras e trocam por alimentos para famílias carentes
Fernandopolenses produzem máscaras e trocam por alimentos para famílias carentes
Professores já confeccionaram cerca de 180 máscaras artesanais, conforme padrão orientado pelo Ministério da Saúde
Professores já confeccionaram cerca de 180 máscaras artesanais, conforme padrão orientado pelo Ministério da Saúde
Breno Guarnieri
As máscaras têm sido de grande utilidade durante a pandemia do novo coronavírus. O equipamento é uma forma de evitar a transmissão do vírus por meio de partículas de saliva. Devido à grande procura, muitas pessoas ainda não conseguiram adquiri-la.
Pensando em ajudar o maior número de pessoas durante a pandemia, Claudia Trovatti e José Carlos Joaquim, casal de professores da rede municipal e estadual de Fernandópolis, decidiram iniciar uma campanha solidária. Assim, eles viabilizaram a troca de máscaras por caixas de leite que serão doadas às famílias em vulnerabilidade social, no município.
“Como eu faço artesanato, eu comecei a fazer as máscaras de tecido, primeiramente, para minha família. Logo, também comecei a distribuir para pessoas que eu encontrava na rua e estavam sem máscaras. Diante disso, meu marido teve a ideia de publicar, nas redes sociais, a iniciativa, para quem estiver precisando, entrar em contato conosco e pegar as máscaras. A procura foi grande, então tivemos a ideia de pegarmos, em troca, um litro de leite para distribuir às famílias carentes, pois trabalhamos em escolas e sabemos da realidade das famílias de muitos alunos”, destaca Claudia.
Ainda de acordo com a professora, muitas caixas de leite foram trocadas por máscaras. “Meu marido postou, novamente, nas redes sociais, para as pessoas também trocarem por alimentos. Entramos em contato com o padre Natalino e ele fez uma relação dos nomes de famílias carentes de Fernandópolis para nós fazermos as doações”, finaliza.
Quem estiver interessado em doar e ganhar uma máscara, basta entrar em contato por meio do número (17) 99622-2004.
Campanha segue durante a quarentena
Os tecidos são comprados com recursos próprios do casal de professores