Compre doces da Dona Cida e trufas da Débora e não receba; pague a cabeleireira e não vá

Compre doces da Dona Cida e trufas da Débora e não receba; pague a cabeleireira e não vá

Débora é mãe de 4 filhos; Cida está sem encomendas há tempos e a cabeleireira sem clientes desde o início da pandemia

Débora é mãe de 4 filhos; Cida está sem encomendas há tempos e a cabeleireira sem clientes desde o início da pandemia

Publicada há 4 anos

MINUTINHO

Coragem e bom ânimo

Bezerra de Menezes

Em todos nós viceja o amor de Deus. 

Não há ninguém tão pária, tão infeliz, que não tenha a doce presença do amor de Deus no âmago do seu coração.

Deus vibra na música do Cosmo e canta na voz do atritar das patas da cigarra.

 Deus fala no murmúrio das águas e no troar das grandes tormentas.

Nós fomos criados num ato de amor e este amor está vivo em nós, sendo o Deus interno que devemos buscar no âmago de nós mesmos.

Viajar na direção dos sentimentos enobrecidos que dormem no ádito do ser é a proposta de Jesus na atualidade grave da sociedade terrestre.

Filhas e filhos da alma: o Reino dos Céus está dentro de vós. 

Não o busqueis fora com as aparências do mundo, mas buscai-o dentro com os sentimentos profundos desse amor que vibra e que sustenta o universo na representação do divino hálito.

“Amai até doer”, disse Tereza de Calcutá.

 “O amor liberta da multidão de pecados”, disse Jesus.

O objetivo essencial da vida está sintetizado na arte de servir, que é a mais elevada manifestação do amor. 

Arrancai das entranhas da vossa evolução antropológica o vírus da crueldade, do instinto de sobrevivência que ataca por medo de ser atacado.

Confiai em Deus. Entregai-vos à Sua misericórdia e experimentai a paz do acesso à Divina Consciência que gravita na vossa própria consciência.

Os Espíritos-espíritas retornamos do Mais Além para dizer-vos que este é um momento muito grave da cultura terrestre. É o momento da grande transição planetária quando a dor fugirá da Terra envergonhada e se instalará a misericórdia de Deus no altar de todas as consciências humanas.

Ide de volta aos vossos lares e abraçai a família, saindo para abraçar o mundo envergonhado da tecnologia de ponta e da ciência profunda com a alma desassisada e o coração despedaçado de agonia...

Enxugai as lágrimas na lã do cordeiro de Deus e confiai que nunca Ele nos deixaria órfãos, porque o Mestre prometeu, cumpriu e está conosco.

Sede mansos, estai atentos, vigiai e orai para vos enriquecerdes de paz e de amor.

Com toda a ternura o servidor humílimo e paternal que vos abraça.


CRÔNICA

Compre doces da Dona Cida e trufas da Débora e não receba; pague a cabeleireira e não vá

Por Clarius

Que tal comprar trufas da Débora e não recebê-los? E pagar pelos antecipadamente pelos serviços da cabeleireira Edileuza e não ser atendida? Está achando um absurdo, não? Mas têm mais! Sabe o “Seu Jonas”? Aquele mesmo da Kombi que faz carretas levando qualquer coisa bairros afora. Que acha de pagar um frete e não utilizar? E os docinhos da “Tia Cida”? Que tal comprá-los para saboreá-los e não receber nenhum. Pois é isso que esta acontecendo país afora. Descolados dos políticos e longe de esperar suas ações em prol da coletividade, milhares de brasileiros tem substituído a ação (falta) do Estado e dando demonstrações ocultas de solidariedade, doando, muitas vezes o que “não têm”, de forma anônima e sem expor os beneficiários a constrangimentos. 

Pois a Dona Débora, a vendedora de trufas, é mão de quatro filhos e está sem renda para sustentar a família; a cabeleireira Edileuza está sem clientes desde o início da quarentena; o “Seu Jonas” está com a Kombi parada e sem trabalho e a “Tia Cida” está sem encomendas desde o início da pandemia. Todos, e mais milhares de brasileiros, estão passando por dificuldades e o site www.razõesparaacreditar.com.br, em parceria com a VOAA (www.voame), um canal especializado em vaquinhas solidárias, estão ajudando-os, com a divulgação e outras milhares de bons corações com doações. 

É uma espécie de mercado solidário onde qualquer pessoa pode comprar produtos ou serviços de trabalhadores autônomos, mas não receberão o produto ou serviço. Ao menos agora, pois no futuro... 


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