Da Redação
Tinha quer ser na Bahia. Mais precisamente, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Com a “energia” positiva da boa terra e com ajuda de “todos os santos” possíveis, o Brasil entrou em campo para afastar os fantasmas que rondam a Seleção, pelo menos dentro das quatro linhas, porque fora de campo, quando se trata de CBF, é o FBI e a Justiça da Suíça que comandam “o jogo”. Voltando ao ‘futebol’ brasileiro, que busca a inédita medalha de ouro olímpica, o placar de 4 x 0 sobre a Dinamarca tirou o peso das costas de vários jogadores, inclusive de Neymar, nosso ‘10’ que não convence jogando com a amarelinha. Neste sábado, novamente às 22h, na Arena Corinthians, em Itaquera, a Seleção Olímpica entrará em campo para a partida que definirá um dos semifinalistas, que enfrentará Honduras ou Coreia do Sul. Chegando à final, a Alemanha pode pintar novamente no caminho brasileiro.
DEFESA “INTACTA”
Mesmo sem o corpanzil dos “beques” brucutus, os franzinos, Marquinhos e Rodrigo Caio - 1,85m e 1,82m, respectivamente -, são os pilares da zaga do técnico Micale. A dupla investe em bom posicionamento e velocidade, fechando a primeira fase da Olimpíada como a melhor defesa, sem sofrer gols nos três jogos até agora disputados. Iraque, com um gol sofrido, África do Sul e Portugal, 2 gols sofridos, e Coreia do Sul, que já levou 3 gols, completam o “time” de melhores defesas.
JESUS: O DIFERENCIAL
Renato Augusto apontou o atacante palmeirense Gabriel Jesus como o ‘diferencial’ contra a Dinamarca. O ex-corintiano se recuperou das vaias que vinha recebendo da torcida. “Acho que o fator principal do nosso time foi o Gabriel Jesus. Ele conseguiu anular o lateral-direito e jogar. Fez uma grande partida taticamente e ainda um gol”, declarou o “volante” brasileiro, dono da camisa 5.
FORÇA DO GRUPO
Com dois gols, Gabriel Barbosa, ou ‘Gabigol’, ídolo santista, destacou a “força do grupo”. Após 180 minutos sem balançar as redes no torneio de futebol masculino, o camisa 9 afirmou que “o time sabia que poderia jogar melhor”. “Foi uma bela vitória. Às vezes, as pessoas só veem o resultado e não os números do jogo. Tivemos mais posse de bola e mais finalização (nos jogos anteriores). A gente precisava melhorar a finalização, um pouco mais de capricho, e conseguimos jogar coletivamente, com mais paciência”, afirmou.
MAIS QUE UM ALÍVIO
Bastante cobrado nas partidas iniciais desta Olimpíada, atacante do Palmeiras declarou que “tirou das costas o peso de ter falhado nos dois primeiros jogos da equipe” na Rio 2016. “Eu senti mais que um alívio. Eu vinha sendo cobrado, faz parte, acontece. Em todas as entrevistas que eu dei, eu falei que estava triste, não só de não ter feito gols, mas de a equipe não ter marcado, não ter vencido. Mas a gente entrou com um espírito maior, a gente conseguiu concluir em gol”, disse Gabriel Jesus.
*Com informações do globoesporte.com