ACIDENTE

Motociclista leva 40 pontos no pescoço ao ser ferido com linha chilena

Motociclista leva 40 pontos no pescoço ao ser ferido com linha chilena

Caso foi registrado na tarde de sábado, 6, em Rio Preto

Caso foi registrado na tarde de sábado, 6, em Rio Preto

Publicada há 4 anos

Da Redação

Um motociclista de 30 anos teve o pescoço cortado por uma linha chilena, na tarde no último sábado, 6, no bairro Solo Sagrado, em Rio Preto. Leandro Ramos Lourencin levou cerca de 40 pontos no pescoço e quase perdeu a vida.

Segundo informações do boletim de ocorrência, a vítima pilotava a motocicleta pela avenida Menezes quando sentiu o ferimento e caiu, jorrando muito sangue. A namorada dele, que estava na garupa do veículo, gritou por socorro.

O motociclista foi socorrido pelo pintor Leandro Fernandes de Souza, 38, que mora perto do local do acidente e resgatou o motociclista em seu próprio carro e o levou para a Upa Norte.

A vítima já se recupera em casa. Em seu perfil no Facebook, Leandro publicou fotos chocantes do ferimento.

"Olha queum(sic) linha chilena de pipa faz vamos seconcentizar(sic) a todo de quem solta seus pipas e aquele que ande de moto sempre é bom a vareta na moto salva vidas nesta foi Deus que me salvou”, disse.

Um boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal culposa. Nenhum adolescente que soltava pipa próximo ao local assumiu a culpa pelo acidente. A Polícia Civil vai investigar o caso.

Apreensões

De acordo com a Guarda Civil Municipal (GCM), 78 carretéis com linha chilena foram apreendidas este ano em Rio Preto. Os bairros que registram maior número de ocorrências são: Colorado, São Thomaz e Lealdade. Em 2019 foram 247 apreensões.

Em caso de flagrante, o material é apreendido e o responsável é encaminhado para a delegacia. A multa pelo uso da linha chilena é de meio salário mínimo, podendo dobrar o valor em caso de reincidência.

"A vida não tem preço, mas tem gente que insiste em pagar o preço de uma pipa por ela, pois quando vão para as ruas e soltam pipas com linhas cortantes, elas assumem a possibilidade de tirar a vida de alguém por algo tão banal, que poderia ser evitado”, afirmou Roger Assis, assessor de comunicação da GCM. 


Fonte: DLNews

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