A pedra e a vingança

A pedra e a vingança

Uma história para fazer parte da sua história

Uma história para fazer parte da sua história

Publicada há 4 anos

MINUTINHO

Ação e Reação

Por: Ruach Kadosch

É fora de dúvida que toda ação desencadeia uma reação: Se a ação for boa, a reação será positiva; porém, se a ação for má, a reação será negativa. O próprio Jesus disse que não se colhe uvas de espinheiros; um grande instrutor ensinou que a semeadura é livre, porém a colheita é obrigatória. Nós, os cristãos, acreditamos que a vida é um Grande Campo e compete a nós cultivá-lo com sementes de boa qualidade.

Certa ocasião Jesus disse aos Seus discípulos que “a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos”. Segundo o dicionário, “seara” é “extensão de terra semeada, cultivada”; todos nós somos semeadores e colheremos segundo a qualidade da semente que plantamos. Nossos atos, emoções, palavras e pensamentos são as sementes, e da qualidade dessas sementes depende nossa felicidade na Terra e depois desta vida.

Quando Jesus afirmou que “os trabalhadores são poucos”, certamente Ele se referia a semeadores conscientes que semeiam a boa semente e constroem o reino de Deus na Terra (e em seus próprios corações).

Portanto, se a tua colheita de hoje te causa dissabores e sofrimentos, tome cuidado com o tipo de semente que você está lançando no campo da tua vida!

Faça ainda hoje uma autocrítica e programe sua reforma moral, selecionando, desta forma, as sementes do teu campo. E lembre-se: sua felicidade presente e futura depende apenas e tão somente de você!

Apure os ouvidos e ouça: Jesus está contando a história da tua vida: “Eis que o semeador saiu a semear...”.


CRÔNICA

A pedra e a vingança

Por: Clarius

Aproxima-se do mestre o discípulo. Ávido por acrescer pérolas de sabedoria à sua coletânea mental, quer aproveitar-se da rara oportunidade que se anunciava naquela tarde, quando, generosamente, o mestre compartilharia seus conhecimentos. Prostrado no centro de singela acomodação, em meio à natureza, começa a aguardada lição do proeminente:

- Imaginemos a pessoa que caminhando pela vida, depara-se com uma pedra que contra ela fora lançada. Diante do fato ela pode tomar duas atitudes básicas.

- A primeira seria - explana o sábio - é simplesmente ignorar a agressão; deixar a pedra caída no chão e continuar caminhando de acordo com seu roteiro original, sem se importar com o fato, mesmo que disso lhe resulte alguma perturbação física ou moral.

- A segunda seria pegar a pedra, guardá-la no bolso da calça, para que ficasse num local bem acessível para na primeira oportunidade revidar a agressão e arremessá-la de volta ao ofensor. De preferência com mais com mais força, de modo a causar dano e dor ainda maior a que por nós experimentado.

E prosseguiu.

- Adotando a primeira atitude - prosseguiu o mestre -, o ofendido tomará o ocorrido como um fato corriqueiro, de somenos importância, facilmente esquecido, de modo a inalterar seu equilíbrio físico e mental, restringindo seus efeitos danosos à aqueles breves momentos de dor e a consciência do agressor.

- Por outro lado, preferindo a segunda opção, estaremos carregando, vida afora, mais um peso em nosso corpo. Estará a pedra fazendo volume junto ao corpo; estará ela incomodando-nos em todas as circunstâncias - nos momentos alegres; nos tristes; ao acordamos; ao caminharmos -. Estará ela importunando-nos ao abraçarmos nossos entes queridos; e o pior, se uma vez a lançarmos de volta, ela poderá ser nos devolvida, arremessada pelo mesmo ofensor, reiniciando todo o ciclo de dor e de inquietação.


“Toda vez que a Justiça Divina nos procura para um acerto 

de  contas, se estamos trabalhando em benefício dos outros, manda a 

Misericórdia Divina que a cobrança seja suspensa por tempo indeterminado”.



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