MANUTENÇÃO
Entenda a manutenção da região na Fase Laranja do Plano SP
Entenda a manutenção da região na Fase Laranja do Plano SP
Região esteve próxima de avançar para a Fase Amarela pelos índices divulgados pelo governo
Região esteve próxima de avançar para a Fase Amarela pelos índices divulgados pelo governo
Mapa com as classificações de cada região na próxima semana
Gustavo Jesus
O governador João Doria (PSDB), em coletiva realizada nesta sexta-feira, 26, no Palácio dos Bandeirantes, confirmou que Fernandópolis e região estão mantidos na Fase 2 do Plano SP.
Com a medida, o comércio não essencial continua a funcionar, mas bares e restaurantes continuam sem poder realizar atendimento presencial até, pelo menos o dia 13 de julho.
A quarentena heterogênea vai para o sexto período. "Nenhuma área de São Paulo está livre da doença. Volto a mencionar que o governo não toma atitudes por vontade política, por orientação ou pressão de quem quer que seja. Por isso, o Plano SP tem sido bem sucedido", disse o governador.
No comparativo com a semana anterior, a região teve leve piora no quadro de internações por coronavírus, mas o suficiente para manter a classificação da Capacidade Hospitalar no verde.
Em relação a Evolução da Pandemia, houve uma melhora considerável na variação de casos - índice de 0,9 nesta semana, contra 1,96 na anterior, classificando essa variável na bandeira verde -, avanço em relação aos óbitos - variação de 1,6 na semana anterior para 1,16 nesta -, e uma pequena piora nas internações - de 1,02 para 1,07. Os últimos dois fatores permaneceram na fase laranja.
COMO É FEITO O CÁLCULO
O avanço ou restrição de uma região dentro do Plano SP, que determina a quarentena heterogênea no estado, leva em consideração uma fórmula matemática baseada em número de casos, óbitos e internações por coronavírus.
Há dois critérios para cálculo da fase de risco e enquadramento de cada região: capacidade de resposta do sistema de saúde e evolução da epidemia.
O critério “Capacidade de Resposta do Sistema de Saúde” é composto pelos seguintes indicadores: (1) taxa de ocupação de leitos hospitalares destinados ao tratamento intensivo de pacientes com COVID-19; e (2) quantidade de leitos hospitalares destinados ao tratamento intensivo de pacientes com COVID-19 por 100 mil habitantes.
O critério “Evolução da epidemia” é composto pelos seguintes indicadores: (1) taxa de contaminação; (2) taxa de internação; e (3) taxa de óbitos. Os cálculos para cada um dos indicadores são detalhados no decreto.
Índices utilizados para designar a fase de cada região