A grandeza de um pequeno gesto

A grandeza de um pequeno gesto

Como um diminuto gesto pode mudar uma vida

Como um diminuto gesto pode mudar uma vida

Publicada há 4 anos

MINUTINHO

O valioso tempo dos maduros

Por: Autoria desconhecida

Sonhei que tinha marcado uma entrevista com Deus.

- Entre! Falou Deus: “Então, você gostaria de Me entrevistar?”.

- Se Você tiver um tempinho, disse. Deus sorriu e falou:

- Meu tempo é eterno, suficiente para fazer todas as coisas. Que perguntas você tem em mente?

- Quais as coisas que mais O surpreendem na humanidade? Perguntei.

E Deus respondeu:

- Que se aborreçam de serem crianças e queiram logo crescer e aí, desejem serem crianças outra vez. Que desperdicem a saúde para fazer dinheiro e aí percam dinheiro para restaurar a saúde. Que pensem ansiosamente sobre o futuro, esqueçam o presente e, dessa forma, não vivam nem o presente, nem o futuro. Que vivam como se nunca fossem morrer e que morram como se nunca tivessem vivido.

Em seguida, a mão de Deus segurou a minha e por um instante ficamos silenciosos; então eu perguntei:

- Como Pai, quais as lições de vida que Você quer que seus filhos aprendam? 

Com um sorriso, Deus respondeu: 

- Que aprendam que não podem fazer com que ninguém os ame. O que podem fazer é que se deixem amar. Que aprendam que o mais valioso não é o que você tem na vida, mas quem você têm na vida. Que aprendam que não é bom se compararem uns com os outros. Todos serão julgados individualmente. Que aprendam que uma pessoa rica não é a que tem mais, mas a que precisa menos. Que aprendam que só é preciso alguns segundos para abrir profundas feridas nas pessoas amadas e que são necessários muitos anos para curá-las. Que aprendam a perdoar, praticando o perdão. Que aprendam que há pessoas que os ama muito, mas que simplesmente não sabem como expressar ou demonstrar seus sentimentos. 

Por um tempo, permaneci sentado, desfrutando aquele momento. Agradeci a Ele pelo Seu tempo e por todas as coisas que Ele tem feito por mim e pela minha família. 

Ele respondeu:

- Não tem de quê. Estou sempre aqui, 24 horas por dia. Tudo o que você tem a fazer é chamar por mim e Eu virei. Você pode até esquecer o que eu disse. Você pode esquecer o que eu fiz, mas você jamais esquecerá como eu te fiz sentir com essas palavras. Então, por favor, arranje um tempo para passar isto que escrevi àqueles que você gosta.

E eu arranjei!


“Não há virtude, rigorosamente falando, sem vitória sobre nós próprios”.


CRÔNICA

A grandeza de um pequeno gesto

Por: Autoria desconhecida

Logo após o término da Segunda Grande Guerra, a Europa começou a ajuntar os cacos do que restara.   

Grande parte da Inglaterra estava destruída. As ruínas estavam por todo lugar. E, possivelmente, o lado mais triste da guerra tenha sido assistir as criancinhas órfãs morrendo de fome, nas ruas das cidades devastadas.

Certa manhã de muito frio, na capital londrina, um soldado americano estava retornando ao acampamento. Numa esquina, ele viu, do seu jipe, um menino com o nariz pressionado contra o vidro de uma confeitaria.

Parou o veículo, desceu e se aproximou do garoto. Lá dentro, o confeiteiro sovava a massa para uma fornada de rosquinhas.

Os olhos arregalados do menino, falava da fome que lhe devorava as entranhas. Ele observava todos os movimentos do confeiteiro, sem perder nenhum.

Através do vidro embaçado pela fumaça, o soldado viu as rosquinhas quentes, e de dar água na boca, sendo retiradas do forno. Logo mais, o confeiteiro as colocou no balcão de vidro com todo o cuidado.

O soldado ouviu o gemido do menino e percebeu como ele salivava. Em pé, ao lado dele, comoveu-se diante daquele órfão desconhecido.

- Filho, você gostaria de comer algumas rosquinhas?

O menino se assustou. Nem percebera a presença do homem a observá-lo, tão absorto estava na sua contemplação.

- Sim, respondeu. Eu gostaria.

O soldado entrou na confeitaria e comprou uma dúzia de rosquinhas. Colocou-as dentro de um saco de papel e se dirigiu ao local onde o menino se encontrava, na gélida e nevoenta manhã de Londres. Sorriu e lhe entregou as rosquinhas, dizendo de forma descontraída:

- Aqui estão as rosquinhas.

Virou-se para se afastar. Entretanto, sentiu um puxão em sua farda. Olhou para trás e ouviu o menino perguntar, baixinho:

- Moço, você é Deus?


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