Da Redação
O número de doadores efetivos de órgãos no Brasil subiu de 13,1 por milhão de habitantes para 14 por milhão no segundo trimestre deste ano, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).
Apesar do aumento, o número de doadores efetivos ficou abaixo do esperado para o período, de 16 por milhão de habitantes, e longe do considerado ideal. Além disso, os transplantes feitos caíram no segundo trimestre, assim como o total de potenciais doadores, principalmente nos Estados mais populosos do país (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais).
Mesmo com o aumento de doadores, também houve aumento no número de brasileiros na fila aguardando um órgão. Agora 33.199 aguardam um transplante. Em números absolutos, a maior fila é para receber córneas e rim, seguida de fígado, coração, pulmão, pâncreas e intestino.
DOADORES
As taxas mais baixas de doadores efetivos estão no Norte e Nordeste do país, onde a taxa de recusa da família para doar os órgãos é mais alta. Por isso é necessário desfazer alguns mitos sobre a doação de órgãos que levam as famílias a recusar a possibilidade de transplante diante da morte de um parente. Levando em consideração a característica de solidariedade dos brasileiros, o especialista acredita que a taxa de doadores efetivos pode crescer se houver maior esclarecimento da população.