O técnico do Mirassol, Ricardo Catalá, não foi pego de surpresa ao saber que o Leão não poderia atuar em casa nas rodadas finais da primeira fase do Campeonato Paulista e tentou analisar um ponto positivo na mudança das sedes nesta reta final: a proximidade dos estádios.

Para o treinador, a equipe atuar fora de casa não terá apenas um lado ruim. Em função da permanência do Departamento Regional de Saúde (DRS), ao qual pertence Mirassol, na fase vermelha do plano São Paulo, o Leão irá atuar em Diadema e São Bernardo, cidades vizinhas, nas próximas duas partidas.

"Nós vimos a definição da sedes como algo natural em função daquilo que já havia sido informado pelo governo, dos padrões de cores dos estágios das cidades. Por mais que a nossa cidade esteja numa condição melhor que outras cidades da região, ela pertence à uma região maior que hoje não atende aos pré-requisitos do governo e da Federação para poder receber partidas, então nós imaginávamos que essas partidas seriam fora daqui. Acho que o que nos ajuda é que os dois estádios estão numa região próxima um do outro, e a gente pode consolidar uma base e permanecer nela até o final da primeira fase. De certa forma é uma vantagem, um ponto positivo para que a gente possa se instalar bem e poder competir nas duas partidas que faltam dessa primeira fase", afirma o treinador.

O Mirassol retorna a campo diante do Água Santa, na próxima quinta-feira, às 15h, na Arena Inamar, em Diadema.  

Ricardo Catalá, novo técnico do Mirassol — Foto: Divulgação/ Mirassol FC