Da Redação

O Instituto Butantan planeja distribuir 240 milhões de doses da Coronavac, vacina chinesa desenvolvida contra a Covid-19, em parceria com o laboratório Sinovac Biotech. A imunização começou a ser testada em São Paulo nesta terça-feira, 21.

Para atingir a marca, o centro de pesquisa vai abrir um canal de doações para arrecadar até R$ 130 milhões.

"Hoje, iniciamos um programa de solicitação de doações ao Instituto Butantan para que ele possa arrecadar R$ 130 milhões e rapidamente investir em equipamentos, tecnologia, para ampliar a capacidade de produção, que hoje já é de 120 milhões de unidades da Coronavac", explicou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

A ampliação, segundo o político, é "para podermos atender à totalidade dos brasileiros".

Se a eficácia da vacina for comprovada, ela poderá chegar à população em 2021. Ao todo, são 9 mil voluntários de seis estados brasileiros, que serão monitorados durante três meses por um corpo científico. As 20 mil doses do medicamento chegaram ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, nesta segunda-feira (20).

Cura para o novo coronavírus

Além da Coronavac, outra vacina está sendo avaliada no Brasil, a ChAdOx1 nCoV-19. A imunização é desenvolvida pela Universidade de Oxford e vem sendo coordenada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Até o momento, cerca de 2 mil voluntários já receberam a dose e não apresentaram nenhum efeito colateral considerado grave.