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Pandemia atrasa definição e pré-candidatos tentam se viabilizar para a eleição de novembro

Pandemia atrasa definição e pré-candidatos tentam se viabilizar para a eleição de novembro

Não fosse a pandemia do coronavírus as convenções seriam realizadas por esses dias

Não fosse a pandemia do coronavírus as convenções seriam realizadas por esses dias

Publicada há 4 anos

Da Redação

Não houvesse a pandemia do coronavírus, que mudou as datas do calendário eleitoral, os partidos políticos estariam realizando nestes dias as convenções partidárias para a escolha dos candidatos a prefeito e vereador.

No calendário original, a data para as convenções começava em 20 de julho e se estendia até 5 de agosto. Com a mudança aprovada pelo Congresso Nacional, elas serão realizadas entre 31 de agosto e 16 de setembro.

O atraso fez com que, obviamente, as articulações se arrastassem um pouco mais e, consequentemente, um número ainda grande de pré-candidaturas esteja no jogo.

Sem contar a provável tentativa de reeleição do prefeito André Pessuto (DEM) – ainda não anunciada oficialmente -, Fernandópolis tem neste momento oito nomes que se lançaram como pré-candidatos, sendo que boa parte deles (quatro), está no PSDB.

Depois de se desvencilhar dos problemas internos no Republicanos – onde havia uma disputa com a dirigente de ensino Adélia Menezes -, o empresário Renato Colombano tenta viabilizar sua candidatura mostrando afinidade com a cúpula do seu partido e fazendo campanha nas redes sociais.

Dentro do PT, as pré-candidaturas de Zé Horácio e do ex-prefeito Adílson Campos se mantém em aberto. Uma Assembleia para indicar qual rumo que o partido deve tomar está marcada para o dia 2 de agosto.

Ex-candidato a vice-prefeito de Ana Bim, o petebista Henri Dias aposta na formação de um grupo forte, com o apoio já declarado do policial militar aposentado Cabo Santos – que agrupa militantes do atual presidente Jair Bolsonaro -, e da declaração de apoio da ex-companheira de chapa. Firmada a aliança, é possível que o médico Avenor Bim ou o empresário Kiko Bim sejam vice do advogado.

A situação do PSDB é um tanto mais complexa que as demais, e as informações das estâncias superiores do partido indicam que o destino tucano em Fernandópolis deve ser fechar com Pessuto.

Caso haja alguma mudança de cenário, o vereador João Pedro é o mais cotado dentro do partido para lançar candidatura. Decisão recente da executiva estadual da legenda apontou seu nome como indicado do partido ao cargo, numa vitória considerável sobre Gilmar Gimenes, outro postulante ao posto (13 a 2).

O ex-vereador Artur Watson e o professor Carlos Cabral são outros nomes do PSDB que se lançaram na condição de pré-candidatos e questionam a decisão tomada pela executiva.

Dentro de todas essas conjunturas, conversas entre pré-candidatos vêm ocorrendo na tentativa de que haja a maior unidade possível em um eventual confronto contra Pessuto.

Enquanto a oposição tenta se organizar, Pessuto, que tem o MDB e o PP, além do seu partido, o DEM, em sua base de apoio, espera pela definição do PSDB. Aliado de longa data da deputada estadual Analice Fernandes – que hoje comanda a legenda em Fernandópolis -, o prefeito espera ter os tucanos para, além de fortalecer a própria campanha, abrir definitivamente as portas do governo Doria para seu mandato.


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