André e mais quem? Mistério acerca do nome do vice faz parte do jogo eleitoral neste ano
Gustavo Jesus
Apesar de não haver um anúncio oficial sobre a confirmação do seu nome para disputar a reeleição, um dos assuntos do período pré-eleitoral é quem será o vice do prefeito André Pessuto (DEM) no pleito de novembro.
Além do DEM, partido do prefeito, o Progressistas, do deputado federal Fausto Pinato, e o MDB, capitaneado pelo servidor público Cássio Araújo, são presenças praticamente garantidas na aliança que tentará reconduzir Pessuto ao poder.
A escolha com menor possibilidade de gerar ruídos na aliança seria a de um nome de dentro desses três partidos. No caso do DEM a única possibilidade plausível, porém remota, é a de reedição da dupla com o atual vice-prefeito Gustavo Pinato.
O MDB desponta com dois nomes. O vereador Étore Barone e o secretário de Esportes Humberto Cáfaro foram oferecidos pelo partido, e tem chances de compor a majoritária ao lado de Pessuto.
Rodrigo Ortunho, também filiado ao MDB, surge como possibilidade de encabeçar a chapa situacionista caso haja algum problema com o atual mandatário.
Pelos lados do Progressistas o vereador Ademir de Almeida é um dos nomes sempre cotados, assim como o da empresária Cida Pessotto, que inúmeras vezes teve seu nome ventilado como candidata ao Executivo.
Sem um nome que soe como unanimidade, as especulações sobre um vice vindo do PSDB ganharam força desde que o diretório local do partido foi assumido pela deputada estadual Analice Fernandes.
A deputada sempre teve o nome ligado a Pessuto e chegou a declarar apoio à sua reeleição.
Quando rumores de uma composição entre João Pedro e Pessuto tomou conta dos bastidores, a reação foi imediata. O Progressistas logo disse que poderia se lançar numa candidatura independente e o MDB tratou de oferecer outras opções.
Nesta semana o nome de Maiza Rio foi ventilado por supostamente contar com a simpatia de boa parte do grupo que está próximo ao prefeito.
De qualquer forma, a escolha por um Tucano seria reflexo da aliança histórica entre DEM e PSDB na cidade, além de aproximar Pessuto do governador João Doria.
Com a aparente fragilidade da oposição, que ainda busca a sua unanimidade, a visão de muitos dos atores políticos de Fernandópolis é que o posto de vice na chapa com André Pessuto é o “melhor cargo possível” para se estar no pleito de novembro.
Justamente por saber da importância da composição, e como ela pode gerar rupturas dentro de seu círculo de aliados, Pessuto tem trabalhado a escolha com cautela. Nos bastidores há a aposta que o nome será divulgado apenas perto do prazo final para a realização das convenções (15 de setembro).